Aretuza Lovi equilibra sua carreira com a paternidade e contou, pela primeira vez, que seu filho Noah, de nove anos, sofreu preconceito na escola. Segundo ele, as instituições deveriam oferecer maior acolhimento, já que passou pela mesma coisa em sua infância. Noah chegou a ser excluído de uma foto da escola.
“Uma das maiores dificuldades é proteger seu filho neste mundo. Já passamos por várias situações na escola, e até tive que tirar Noah de algumas delas”, desabafou Aretuza, em entrevista à Quem. “Uma vez, a diretora chegou a beliscá-lo por ser filho de um gay. Entrei na secretaria e, revoltado, acabei derrubando tudo no chão. Isso me fez compreender o verdadeiro significado do amor, da proteção e do que somos capazes de fazer por nossos filhos”.
“Às vezes, ouvimos comentários de que a criança está perdida, que é do demônio, ou que será ‘viado’ como o pai. Apesar de doer, é necessário conversar com seu filho e não transferir essa dor para ele. Quando ele diz ‘tenho orgulho de você’, meu coração se enche de emoção. Tive que ir à escola, conversar, explicar que ele é filho de uma pessoa LGBTQIA+, que devemos ter orgulho e que ele tem uma família”, compartilha.
Aretuza enfatiza ainda a importância de abordar esses assuntos para influenciar e sensibilizar as pessoas. “Tudo que eu digo é realmente para educar, para influenciar em meu meio, em minha bolha, para que as pessoas não sofram discriminação, porque isso é influenciar para mim”, declara com firmeza.
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