Deputadas pedem para que Tibira do Maranhão seja incluído no rol de heróis da pátria

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No Dia dos Povos Indígenas, celebrado a última quarta-feira (19), as deputadas federais Célia Xakriabá (PSOL-MG) e Erika Hilton (PSOL-SP) protocolaram um projeto de lei que propõe a inclusão do nome do Tibira do Maranhão, indígena e homossexual, no Livro dos heróis e heroínas da pátria. Com informações do Correio Braziliense.

Tibira Maranhão por Miguel Galindo (Foto: Reprodução)

O indígena tupinambá é lembrado como a primeira vítima de homofobia no Brasil. “Tibira do Maranhão foi executado em 1614, com uma bala de canhão, pelos que faziam do Brasil uma colônia subserviente, e que tinham como objetivo dizimar os povos originários, acabar com suas culturas e despi-los de qualquer orgulho que tinham de si“, escreveram as deputadas nas redes sociais.

Hoje, então, se faz necessário de reconhecer o heroísmo de Tibira do Maranhão, ao ousar ser quem se era e por defender seu território, incluindo seu nome no livro dos heróis nacionais brasileiros“, acrescentaram as parlamentares.

 (crédito: Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados)
Célia Xakriabá e Erika Hilton (Foto: Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados)

A história de Tibira do Maranhão foi resgatada pelo antropólogo Luiz Mott. Entre 1613 e 1614, o frade Yves d’Évreux relatou a execução do indígena, morto por causa da orientação sexual. No livro “Viagem ao norte do Brasil”, o representante da Igreja Católica o descreve como “selvagem, iníquo, impuro e imundo”.

Em entrevista à BBC News Brasil,  Luiz Mott afirmou que a narrativa do frade demonstra o preconceito por parte da Igreja Católica à época e que é refletido até hoje pelos crimes de homofobia no país. O especialista e ativista luta para que Tibira seja canonizado.

O historiador Sérgio Muricy e o antropólogo Luiz Mott com tela de São Tibira do Maranhão
O historiador Sérgio Muricy e o antropólogo Luiz Mott com tela de São Tibira do Maranhão (Foto: Reprodução)

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