“Acervos e Referências de Memória LGBTQIAP+” é o livro que será lançado nesta sexta-feira (14), às 19h, na Bela Vista, em evento no CPF SESC – Centro de Pesquisa e Formação. O escrito se propõe a reunir diferentes perspectivas sobre acervos, coleções, obras e referências das comunidades presentes em diferentes locais do território brasileiro.
Prefaciado pelo Instituto Odeon – organização social que gere o Museu da Diversidade Sexual (MDS), instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – e com introdução de Leonardo Vieira, coordenador do núcleo de Museologia e Acervo do MDS e de Leila Antero, museóloga do MDS, a obra evidencia o comprometimento da gestão do equipamento em imergir nas territorialidades LGBTQIAP+ e, assim, promover o resgate da história de uma população marginalizada e apagada ao longo da história.
O livro, fruto de um projeto colaborativo que conta com autores de diferentes regiões do país, é a materialização de um trabalho que vai ao encontro dos objetivos do Instituto Odeon para o Museu da Diversidade Sexual, que é estabelecer diálogo entre a produção cultural e a sociedade, levando mais cultura para a cidade de São Paulo e mais arte para as pessoas.
“O MDS, que é regido por diretrizes e procedimentos comuns ao sistema de museus de São Paulo, tem empreendido discussões conceituais, programáticas e operacionais visando refletir sobre o acervo desejado para o museu que, vale ressaltar, é o único equipamento público do país dedicado exclusivamente a preservar o patrimônio, político e cultural da comunidade LGBT”, explica Vieira, coordenador do núcleo de Museologia e Acervo do MDS
“O material apresenta um breve panorama das discussões empreendidas atualmente por intelectuais, pesquisadores e militantes dos campos LGBTQIAP+ como, por exemplo, do antropólogo e decano do Movimento LGBTQIAP+ brasileiro, Luiz Mott, e do presidente do Grupo Gay da Bahia e coordenador do Centro Municipal LGBT de Salvador, Marcelo Cerqueira, sobre a experiência pioneira do Museu do Sexo na Bahia e também do pesquisador da memória LGBTI+ de Belo Horizonte, Luiz Morando, que aborda as referências do grupo 3º ATO, pioneiro do movimento LGBTQIAP+ mineiro fora do eixo Rio-São Paulo”, acrescenta Vieira.
Leila Antero, traça no livro um panorama histórico do MDS, criado à época como “Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo“, até os dias atuais. “Espera-se que esse acervo possa progressivamente ampliar seu alcance e representatividade social, fazendo que a comunidade não se veja apenas como visitante da instituição, mas como protagonista do MDS”, salienta Leila.
Serviço
Lançamento do livro “Acervos e Referências de Memória LGBTQIAP+”
Quando: Sexta-feira, 14 de abril – às 19h;
Local: CPF SESC – Centro de Pesquisa e Formação (Rua Dr. Plínio Barreto, nº 285, 4º Andar, Bela Vista).
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