A MSD Brasil realizou um estudo no Brasil que avalia a prevalência e a distribuição dos diferentes tipos do papilomavírus humano (HPV) na população trans. A iniciativa pioneira visa preencher uma significativa lacuna no conhecimento científico, trazendo conhecimento aprofundado para as necessidades médicas específicas enfrentadas pela comunidade.
No contexto atual, a ausência de dados de saúde promovem disparidade na assistência médica, prejudicando a realização de diagnósticos adequados e corretos, restringindo, portanto, o acesso a tratamentos eficazes e modernos. A pesquisa realizada sobre o HPV tem em vista empoderar a população trans para que a sociedade, em um todo, dê um passo para eliminação do estigma e do preconceito.
O gerente-médico da MSD Brasil, Estevam Baldon, destaca a importância do protagonismo do estudo: “Infelizmente, a população LGBTQIA+, principalmente a população transgênero, ainda é sub-representada em muitos estudos científicos, limitando a generalização dos resultados e a aplicabilidade dos tratamentos”, enfatiza. “É crucial que mais pesquisas sejam realizadas com foco nessa comunidade, a fim de eliminar essa disparidade e garantir que as necessidades de saúde específicas de pessoas trans sejam devidamente atendidas”.
Ao participar do estudo científico, as pessoas trans terão a oportunidade de melhorar a compreensão de sua própria saúde, além de contribuir para o avanço da ciência. Este engajamento não apenas gera dados locais cruciais, mas também promove uma sociedade mais justa e igualitária ao desafiar preconceitos. A pesquisa avaliará indivíduos que se autoidentificam como transgênero (termo que inclui travestis, mulheres e homens trans e pessoas não binários), maiores de 18 anos, que já tenham tido qualquer tipo de contato sexual.
Os resultados, esperados para o segundo semestre de 2025, serão fundamentais para discussões de políticas públicas em saúde, facilitando o acesso à vacinação e contribuindo para o desenvolvimento de recomendações preventivas e de cuidado para a população transgênero. A MSD Brasil espera que este estudo catalise avanços significativos no campo da saúde, garantindo equidade de direitos para grupos minorizados.
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