Em 1973, o ator Douglas Lambert teve a ideia de criar uma revista que fosse a versão feminina da Playboy, que já era uma publicação bastante consolidada na época. Dessa forma, surgiu a Playgirl, uma revista norte-americana que teve uma continuidade garantida por anos exibindo em suas páginas homens nus e seminus.
Apesar de o público alvo ser as mulheres, os homens gays eram responsáveis por 30% das vendas. Essa informação sempre foi negada, mas acabou sendo confirmada em 2003.


Nas primeiras edições, a nudez masculina era sutil e não chegava a mostrar as partes íntimas, mas, ainda assim, os ensaios da Playgirl eram elogiados pelo bom gosto. Com o tempo, a revista se rendeu a exibir os homens completamente nus, como a nossa saudosa G Magazine. O objetivo era atingir mulheres que incorporaram ao movimento feminista ainda nas décadas de 1960/1970 e quebrar tabus.
Em 1977, Lambert vendeu a Playgirl para Ira Ritter, que assumiu o cargo de editor. Além dos homens nus, a Playgirl também abordava temas como celebridades e lifestyle, incluindo reportagens sobre sexualidade, aborto, feminismo, política, igualdade de direitos e outros assuntos relacionados ao universo feminino. A revista chegou a ser distribuída em vários países, incluindo o Brasil.

Um ano antes de sua criação, o ator Burt Reynolds deu o “pontapé inicial” quando posou nu para a Cosmopolitan, onde escondia discretamente o pênis com as mãos, deitado e relaxado sobre um tapete. Na época, a imagem causou grande repercussão.

O conceito das capas passou por mudanças ao longo de décadas, ora mostrando casais heterossexuais, ora modelos sozinhos, e até celebridades de Hollywood, com destaque ao Lorenzo Lamas no auge da juventude.


A “Playboy para mulheres’’ teve sua versão imprensa mensalmente até 2010, muito em função do surgimento da internet que representou uma profunda crise no mercado editorial. Atualmente, a Playgirl está disponível online.
‘Bananaloca’, a publicação que deu origem à revista G Magazine
Junte-se à nossa comunidade
Mais de 20 milhões de homens gays e bissexuais no mundo inteiro usam o aplicativo SCRUFF para fazer amizades e marcar encontros. Saiba quais são melhores festas, festivais, eventos e paradas LGBTQIA+ na aba “Explorar” do app. Seja um embaixador do SCRUFF Venture e ajude com dicas os visitantes da sua cidade. E sim, desfrute de mais de 30 recursos extras com o SCRUFF Pro. Faça download gratuito do SCRUFF aqui.
