Vitória de Deus, conhecida por vídeos virais na infância em que reproduzia falas homofóbicas, voltou a comentar sobre o passado em entrevista ao PodKlang, no YouTube. Hoje com 17 anos e atuando como cantora gospel, ela afirmou que se arrepende dos discursos preconceituosos que marcou sua imagem quando ainda era criança.

A jovem ficou famosa nas redes sociais em 2017, aos 10 anos, ao fazer declarações contra as pessoas LGBTQIA+. Em um dos vídeos mais compartilhados, ela critica o casamento entre pessoas do mesmo sexo, dizendo que “Deus não criou Adão e Ivo”.
Outro conteúdo viral mostrava Vitória atacando um menino gay, o que ela agora classifica como um erro: “Eu falando: ‘Não mexe comigo não, porque se você mexer comigo, tá mexendo com a casa de maribondo’, esse vídeo foi ataque a um menino que era da comunidade LGBTQIA+ e não foram só esses vídeos”.
Vitória de Deus reconhece erros do passado
Durante participação no programa, o adolescente refletiu sobre o impacto de suas falas e reconheceu que muitas delas foram reproduções do que ouvia em casa. “Essa homofobia que eu tinha, mas eu posso dizer para vocês, que não era algo meu. Até porque, quando a gente é criança, a gente fala o que a gente ouve em casa”, declarou.
Na época da fama, Vitória chegou a se aproximar de figuras políticas como o deputado Marco Feliciano, conhecido por posições contrárias aos direitos da população LGBTQIA+. Apesar das críticas, ela também passou a ser tratada com ironia e afeto por parte do público gay, especialmente após uma live em que mandou um beijo para os “pocs” e afirmou que oraria por eles.
Segundo compartilhado em matéria da Capricho, em entrevista de 2018 à Folha de S.Paulo, ainda com 10 anos, Vitória disse que amava os “pocs”, mas considerava a homossexualidade um pecado. Também afirmou ter muitos amigos LGBTQIA+ e que sua intenção nunca foi ferir ninguém. “Eu amo as pocs, mas, na verdade, é um pecado. Cada um escolhe o que quer ser. Eu tenho muitos amigos LGBTs e não quero machucar nenhum deles”, afirmou na época.

Vitória reforçou que as opiniões de sua infância não refletiam seu pensamento. “Não era algo meu. Tem gente que até assim critica, dizendo que era algo que eu queria sim falar, mas pode ter certeza que era algo que eu não queria falar”, afirmou.
Confira a entrevista na integra:
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