Nesta quinta-feira (30), a coprodução Brasil-Colômbia “Alma do Deserto“, vencedora do Queer Lion no 81º Festival de Veneza, será lançada nos cinemas brasileiros pela Retrato Filmes. O longa, dirigido por Mónica Taboada-Tapia, revisita a história de Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu.
No enredo, Georgina enfrenta a perda de seus documentos em um incêndio criminoso provocado por vizinhos que rejeitam sua presença. A narrativa retrata sua luta para recuperar os documentos e, assim, garantir direitos civis básicos, como o direito ao voto. O filme aborda temas de gênero, etnia e resiliência, em um contexto social de exclusão e preconceito. A obra é uma ficção baseada em eventos reais e traz no elenco Georgina Epiayú, uma mulher trans que empresta sua história de vida ao personagem central.
Confira a sinopse oficial:
‘Alma do Deserto’ acompanha Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu, que luta para obter o direito básico de ter sua identidade reconhecida. Após perder seus documentos em um incêndio criminoso, provocado pelos próprios vizinhos que não aceitavam sua presença, Georgina embarca em uma jornada de resiliência e coragem para recuperá-los e poder exercer direitos civis fundamentais, como o direito ao voto.
Reconhecimento internacional
Além de ser premiado em Veneza, “Alma do Deserto” conquistou dois prêmios no 45º Festival de Havana: o Prêmio Especial do Júri da Competição de Documentários e o Prêmio Arrecife, que celebra produções com temática LGBTQIA+.
O filme também recebeu elogios da crítica, sendo descrito pela International Cinephile Society como “um filme poderoso, comovente e cativante… um dos filmes mais marcantes sobre a identidade queer dos últimos anos” e pela Global Queer Cinema como “um retrato excepcional e comovente sobre identidade, desafio e alegria”.
Processo de produção
A diretora Mónica Taboada-Tapia relatou que a história de Georgina Epiayú, protagonista do filme, foi o ponto de partida para a produção. A jornada cinematográfica levou oito anos para ser concluída e buscou dar visibilidade às complexas questões enfrentadas por uma parcela da comunidade Wayúu. “O filme nos conecta emocionalmente a realidades que não podemos continuar ignorando”, afirmou a diretora.
Com duração de 87 minutos e produzido pelas empresas Estúdio Giz e Guerrero Films, o filme tem roteiro e direção assinados por Mónica Taboada-Tapia, com fotografia de Tininiska Simpson e Rafael David González Granados. A montagem ficou a cargo de Will Domingos. A distribuição no Brasil será feita pela Retrato Filmes.
Ficha técnica
Alma do Deserto, 2024, Ficção, 87min, Brasil / Colômbia
Direção: Mónica Taboada Tapia
Roteiro: Mónica Taboada Tapia
Elenco: Georgina Epiayu
Empresa Produtora: Estúdio Giz, Guerrero Films
Produção: Beto Rosero, Mónica Taboada Tapia
Fotografia: TininiSka Simpson, Rafael David González Granados
Montagem: Will Domingos
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