Luca Guadagnino sobre filme ‘Queer’: ‘Há muito esperma’

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Em entrevista para a Variety, veiculada na última segunda-feira (04), o elenco de “Queer“, mais novo filme do cineasta italiano Luca Guadagnino, compartilhou detalhes sobre o longa, incluindo a “quantidade de espermas” que foram apresentados. A produção promete cenas intensas e uma abordagem ousada ao explorar a sexualidade entre homens na década de 1950.

‘Queer’ (Foto: reprodução/YouTube/A24)

Durante a conversa, o ator Daniel Craig comentou sobre o esperma que aparece durante a abertura do filme.  “Os créditos de abertura? O esperma ainda está aí?”, questiona Craig. “Acho que sim”, responde o ator Drew Starkey naturalmente. “Acho que pode ter havido muito mais em um ponto, mas ainda está lá. É um pequeno easter egg”, complementa Craig ao jornalista.

Luca Guadagnino, por sua vez, destacou que o filme não poupa cenas explícitas, mencionando até que uma imagem de lençóis manchados com esperma chegou a ser incluída nos créditos de abertura, mas foi cortada na versão final. No entanto, ele reforça que há mais no restante da produção. “Não acho que o esperma esteja mais nos créditos de abertura. Nós o removemos. Eles devem ter visto um corte inicial. Havia uma cena dos lençóis com o esperma. Mas, é claro, há muito esperma no filme”, conta o diretor.

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Com Daniel Craig no papel de um homem gay que se envolve com jovens universitários, o longa adapta o livro homônimo de William S. Burroughs, conhecido por explorar temas como dependência química e a repressão sexual da época. O projeto é a mais recente incursão de Guadagnino no cinema LGBTQIA+, sendo ele o diretor de produções como “Me Chame Pelo Seu Nome” e “Rivais“.

– BKDR –

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Assista ao trailer

O filme foi bem recebido no Festival de Veneza, onde foi aplaudido por 11 minutos após a exibição. Segundo Starkey, é nítida a história de amor presente na trama, mas que é permeada por tabus sociais da época. “No fundo, há um amor profundo um pelo outro. São suas almas, além da linguagem, além de seus corpos — e além da capacidade de Allerton de comunicar isso”, diz.

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