Transbaile celebra a comunidade trans com premiação em São Paulo

A primeira edição do TransBaile, idealizado pelas influenciadoras digitais Giovanna Heliodoro e Bielo Pereira, aconteceu na noite desta última terça-feira (13), no Blue Note. A festa contou com o Prêmio Pajubá, dedicado à comunidade trans, e apresentações artísticas de Majur, Urias, DJ EVEHNE e DJ  Kiara Felippe.

O Transbaile contou com a presença de diversas personalidades, como as cantoras Liniker, Tássia Reis, Traemme, Isma e Vita; os cantores Akin Zahin, Kaique Teodoro e Hodari; a apresentadora Foquinha, a deputada federal Erika Hilton e a deputada estadual Erica Malunguinho; os influenciadores Eduardo, Fih, Vitor Di Castro, Spartakus, entre outros.

Apresentado como uma plataforma e espaço de celebração e comemoração das existências e potências artísticas de pessoas trans, o Transbaile homenageia a sigla T da comunidade LGBTQIA+, trazendo visibilidade para o trabalho e pautas de pessoas transvestigêneres.

A iniciativa também promove oportunidades de negócios e conexões entre marcas e personalidades da comunidade T, além de oferecer um baile de gala para que corpos trans possam, com segurança e em um espaço de luxo de São Paulo, celebrar e enaltecer suas vivências e artes.

O Prêmio Pajubá agraciou pessoas que se destacam na luta brasileira pela visibilidade trans em sete categorias. Confira abaixo a lista de vencedoras e vencedores da primeira edição:

• Honraria de Trans do Ano: Erika Hilton;
• Pioneirismo: Mel;
• Acolhimento: ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e IBRAT NACIONAL (Instituto Brasileiro de Transmasculinidades);
• Intelectualidade: Leonardo M. B. Peçanha;
• Excelência: Jonas Maria;
• Influência do Ano: Ve Collen;
• Artista: Urias.

Convidado da anfitriã do evento, Giovanna, Akin Zahin esteve presente no Transbaile e veio de Belo Horizonte para a premiação e a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. “Foi gigantesco, importantíssimo. Sempre sonhei em estar em uma premiação na presença de pessoas que para mim são referências, que admiro e me identifico: o TrasnBaile me proporcionou isso”, comentou o artista sobre a iniciativa.

“Onde você vê uma premiação para pessoas trans no mundo? Não tem. TransBaile foi esse ponto onde se inicia esse movimento que não tem fim. […] É uma realização para um artista independente como eu, que sou marginalizado para além das posições que meu corpo assume, mas também pela própria indústria que é mainstream“, acrescentou Akin.