Mulher trans nada de topless em protesto após ser forçada a competir com homens

Mulher trans nada de topless em protesto após ser forçada a competir com homens

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Anne Isabella Coombes, mulher trans de 67 anos, realizou um protesto nadando de topless após ser proibida de competir na categoria feminina pela Swim England, órgão regulador da natação no Reino Unido. A decisão de nadar sem a parte superior do traje aconteceu durante uma competição da categoria “aberta”, criada para atletas que não se enquadram no “gênero de nascimento feminino”, segundo as regras atuais.

Mulher trans nada de topless em protesto após ser forçada a competir com homens
Mulher trans nada de topless em protesto após ser forçada a competir com homens (Foto: reprodução)

A nova política da Swim England, publicada em 2023, impede que mulheres trans participem de provas femininas e direciona todas as pessoas que não nasceram com sexo feminino para a categoria aberta, que inclui homens cisgêneros, pessoas trans e não binárias. Antes da mudança, Coombes havia conseguido autorização para competir entre as mulheres após uma petição em 2022.

Segundo a nadadora, o regulamento a obrigava a usar trajes femininos mesmo competindo com homens, o que ela considerou uma exposição forçada de sua identidade de gênero. Ao Reading Chronicle, Coombes disse que tentou argumentar com a entidade, mas não obteve resposta satisfatória. Ela optou então por competir de sunga masculina e sem sutiã como forma de protesto.

Anne Isabella Coombes
Anne Isabella Coombes (Foto: reprodução)

Coombes relatou que só voltou às competições neste ano após um período afastada. Ela afirmou que não aceitará regras que a obriguem a adotar vestimentas que, segundo ela, expõem sua condição de mulher trans de forma inadequada. “Expliquei à pessoa no telefone que eles não tinham permissão para fazer isso, e ela não teve resposta”, disse.

Estou tentando mostrar que essa política não é bem pensada e visa atingir pessoas trans e mais ninguém”, afirmou a atleta. “Muitas pessoas dizem que eu só deveria competir contra homens porque tenho vantagem sobre os homens, mas esse não é o caso”.

A Swim England confirmou que Coombes poderia usar trajes masculinos, mas destacou que a escolha de vestimenta ainda está sujeita à aprovação de árbitros, que podem desclassificar competidores caso considerem alguma infração ao código de vestimenta.

Organizações de defesa dos direitos LGBTQIA+ criticaram a política da Swim England por considerá-la discriminatória. Em paralelo, o Reino Unido vem enfrentando outras manifestações semelhantes. Em maio, ativistas trans fizeram um protesto de topless em frente ao Parlamento Escocês, questionando a decisão da Suprema Corte britânica que reafirmou a definição de “mulher” na Lei da Igualdade de 2010 como apenas mulheres biológicas.

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