Mostra em SP reúne 123 artistas do Brasil e do exterior que abordam sexualidade e dissidências LGBT+

Mostra em SP reúne 123 artistas do Brasil e do exterior que abordam sexualidade e dissidências LGBT+

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A partir de 31 de maio, o Espaço República, no centro de São Paulo, recebe a quarta edição do Festival Vórtice, mostra dedicada à arte contemporânea com foco em sexualidade, dissidências LGBT+ e expressões consideradas marginalizadas em ambientes culturais convencionais. A curadoria, de Leonardo Maciel e Paulo Cibella, selecionou obras de 123 artistas de sete países (Brasil, Estados Unidos, Rússia, Espanha, Argentina, México e Itália), sendo 111 deles inéditos no evento.

Dhyogo Oliveira - Reprodução/Divulgação
Dhyogo Oliveira – Reprodução/Divulgação

A mostra reúne mais de 150 obras à venda, com preços entre R$ 300 e R$ 85.000, além de publicações acessíveis a partir de R$ 50. As linguagens vão de pintura e escultura a cinema, videoarte, performance e ilustração. Entre os nomes, destacam-se o artista russo exilado Slava Mogutin, Marcelo Caetano (diretor do filme Baby), Fernando Carpaneda, Rafael Mesquita e Shirley Prado. As obras podem ser adquiridas diretamente pela galeria online do Vórtice Cultural.

Segundo a organização, o festival se propõe a exibir produções que enfrentam obstáculos em espaços expositivos tradicionais, seja por seu conteúdo considerado explícito, seja pela abordagem de temas tabus. “O Festival Vórtice nasceu do nosso desejo de criar um espaço de celebração e resistência, onde a arte erótica possa ser expressa sem medo ou censura”, afirma Leonardo Maciel. “Acreditamos no poder transformador da arte e na importância de dar visibilidade a vozes diversas.”

Dan Maschio – Reprodução/Divulgação

A visitação será gratuita mediante doação de 1kg de alimento não perecível, destinado a instituições de acolhimento LGBT+. Quem preferir, poderá adquirir ingresso por R$ 15. Às sextas-feiras, a exposição abre também para visitas de grupos naturistas, com ingressos a R$ 30.

Além das obras físicas, a quarta edição introduz o projeto Voz Desnuda, que permite ao público ouvir relatos dos próprios artistas sobre seus processos criativos, acessíveis via QR Code presente na exposição.

O evento ainda propõe um calendário paralelo de atividades, como oficinas online sobre montagem de portfólio, editais e precificação de obras, além de rodas de conversa sobre temas como práticas sexuais fetichistas e redução de danos. Paulo Cibella destaca: “A arte erótica brasileira precisa ser mais conhecida fora do país — e nossos talentos, mais valorizados. Por aqui, isso ainda é um desafio, diante do conservadorismo do mercado e das estruturas institucionais.”

Mano Martinez - Reprodução/Divulgação
Mano Martinez – Reprodução/Divulgação

Com patrocínio da ONG Impulse SP, o festival conta com o apoio do Espaço República, da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, FCK Party, KY Ultra e Clube Pantera.

O Espaço República, que abriga o festival, funciona 24 horas por dia com ateliês coletivos e individuais. Seu gestor, Philip Haji-Touma, afirma: “Acredito que a criação de espaços dedicados à arte e à criatividade não apenas fomenta novas oportunidades e diálogos, mas também inspira encontros inesperados, experimentações e a construção de uma cena cultural mais vibrante e acessível.”

Serviço

4ª Edição do Festival Vórtice
Local: Avenida São Luís, 86. República. São Paulo-SP
Abertura: 31 de maio e 1º de junho (sábado e domingo), das 14h às 20h
Exposição: 2 a 29 de junho, todos os dias, das 10h às 19h
Classificação indicativa: 18 anos
Entrada: Gratuita mediante doação de 1kg de alimento (ingressos pela Sympla)
Mais informações: vorticecultural.com | Instagram: @festivalvortice

Slava Mogutin - Reprodução/Divulgação
Slava Mogutin – Reprodução/Divulgação

Minibios dos artistas participantes da 4ª edição do Festival Vórtice

Ilustrador e quadrinista, produz desde 2012 histórias em quadrinhos com protagonismo queer, lançando suas publicações de forma independente. É criador da série CARA- UNICÓRNIO e do projeto DARK ROOM, no qual explora o universo homoerótico e fetichista masculino por meio de ilustrações que mesclam fantasia, atmosfera sombria e uma boa dose de safadeza. A principal publicação do projeto, o livro DARK ROOM – DIABRURAS, foi lançada em junho de 2024, com financiamento coletivo que reuniu mais de 400 apoiadores.

Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo, sua pesquisa explora a relação entre morte e orgasmo, vendo no coito uma encenação da morte, um sacrifício que abre uma senda para o sagrado. As imagens trazem a fragilidade do corpo diante da pulsão erótica da natureza e do nosso trágico destino.

A forma do corpo masculino, sob o olhar e vivência do homem gay, é o foco de sua pesquisa, que investiga signos de sexualidade e homoerotismo. Recortes escolhidos acentuam o foco no desejo, enquanto detalhes do corpo, como pelos, músculos e veias, intensificam a virilidade. As cores oferecem uma proposta de masculinidade que desafia os padrões convencionais, criando uma estética única e provocadora. Formado em artes pela ECA-USP em 2005, manteve sua produção artística paralelamente a uma carreira na tecnologia, e, em 2023, passou a se dedicar integralmente à sua produção artística.

Artista visual e professor mineiro residente em São Paulo, sua trajetória como artista se inicia no desenho e na produção de curtas-metragens em animação no início dos anos 2000. Em 2020, amplia seu repertório técnico ao retornar à produção de pinturas e objetos. Seu trabalho busca refletir poeticamente, a partir da experiência queer, o corpo em suas instâncias biológica, identitária e inconsciente: um organismo capaz de simbolizar a falta, representar o luto, elaborar inquietações e, principalmente, expressar sua própria identidade.

Gay de uma família multiétnica e fanático-religiosa, crescido na periferia de Barueri (SP), começou sua trajetória artística em 2007 pela literatura e dança contemporânea. Desde então, transita por diversas linguagens com uma perspectiva ousada, erótica e versátil, explorando o corpo e a palavra como formas de libertação. Publicou os romances Alucinada (2012) e Intimidade (2016), além de ebooks como Regras do Destino, um de seus títulos mais lidos. Em 2025, lança Contraversão, obra literária e estética premiada pelo PROAC, que chega a livrarias e bibliotecas ainda este ano.

Produtor, dedica-se à fotografia autoral desde 2014, tendo participado de diversas oficinas de fotogravura e fotografia. Desde 2017, seu foco tem sido a fotografia analógica e experimental, utilizando processos e materiais alternativos, como filmes vencidos, câmeras artesanais e filmes de raio-X.

Artista de diversas linguagens. Integrante do Teatro Oficina e criadora do Laboratório Narrativas Intuitivas desde 2020. Nas artes visuais, apresentou recentemente a série fotográfica A última vez que fui vista. Dedica-se às artes performativas, colaborando principalmente com Anna Costa e Silva, entre outras. Escreveu as peças A vida acontece no pântano e Voltar a tocar, publicada no livro Registros Nômades. No cinema, foi premiada como Melhor Atriz no Festival Guarnicê por Praia do Silêncio. Atuou em peças com importantes artistas da cena contemporânea e é idealizadora e atriz do projeto Taquicardia. Formada em esquizoanálise pela Escola Nômade de Filosofia e em astrologia alquímica pela Escola Onda, além de ter estudado com Pinky Wainer.

Ex-integrante do grupo Corpos Informáticos, onde iniciou sua pesquisa em performance, desenvolve trabalhos que exploram sexualidade, deboche e o risível, transitando por diversas linguagens da arte contemporânea, como pintura, performance, fotografia, vídeo e instalação. É bacharel e mestre em Arte Contemporânea pela Universidade de Brasília (UnB) e participa de exposições em museus e galerias desde 2011.

Pornógrafo e performer. Idealizador das publicações Vulgar e Flexões – um estudo sobre a sexualidade plural. Diretor dos longas Alfredo não gosta de despedidas, Alfabeto Sexual e Penis Poetry, de Antonio da Silva. Como performer, atua no espetáculo História do Olho – conto de fadas pornô noir, de Janaina Leite.

Artista têxtil paulistano que utiliza o bordado em ponto cruz como ferramenta para desafiar convenções, explorando o universo homoerótico com foco em fetiches, sexo e representações do corpo.

Artista transmídia cuja prática abrange performance, fotografia e vídeo, desenvolvendo o que chama de “fabulação somática desviante”. Suas criações habitam e constroem fantasias enraizadas no pensamento cuir ecofeminista, explorando erotismo, rituais, narrativas e participação como ferramentas para evocar futuros místicos e anarquistas. Em 2022, dirigiu The Obituary Show, curta baseado em roteiro de CAConrad, exibido em Londres, Nova York e no Vermont International Film Festival. No mesmo ano, colaborou com o fotógrafo Tim Walker no videoclipe One, da banda Hercules and Love Affair com ANOHNI. Participou da residência Darkness Visible com Ron Athey, em Atenas, e realizou sua primeira individual, DISCOSEANCE, na Cuts, em Londres. Em 2023, integrou a residência Praxis, na Fluent Gallery (Santander), onde iniciou uma pesquisa sobre anarquismo místico. Desde 2024, vive entre São Paulo e Londres.

Dedica-se ao desenho e à pintura desde antes de sua graduação em Arquitetura, em 1980. Atualmente, sua produção é majoritariamente digital. Na série Rituais da Floresta, explora segredos antigos das matas, rituais de iniciação, hedonismo e cruising, inspirando-se em práticas de expansão da consciência e nas raves gays secretas que marcaram a Europa nas décadas de 1980 e 1990.

Transita entre técnicas digitais e físicas, investigando as fronteiras da representação. Sexualidade, identidade e censura emergem em sua obra como campos de tensão poética, nos quais a liberdade criativa confronta normas sociais. O resultado são visualidades que dialogam com questões políticas e estéticas, traduzindo inquietações contemporâneas em narrativas visuais.

Apresenta-se como artista relacional com base nas artes performativas. É fundador do Coletivo Contém Poesia, formado em Humor pela SP Escola de Teatro, Multimeios pela PUC- SP e mestre em Comunicação e Semiótica pela mesma instituição. Publicou o livro de poemas somos nós (São Paulo, independente, 2017).

Formada em Licenciatura em Artes Cênicas pela UNIRIO, transita com fluidez pelo universo multidisciplinar das Artes Visuais. Sua poética se constrói na diversidade e no enfrentamento, abordando o universo da sexualidade e suas margens com uma linguagem disruptiva, política e visceral. Em sua prática, o corpo é veículo e manifesto: política é corpo, diversidade é corpo, e o olhar social sobre isso é profundamente político. Seu trabalho integrou exposições coletivas em diversas instituições, com cinco obras no acervo da Caixa Cultural de Brasília e duas no acervo do Museu das Mulheres.

Espaço de criação que transita entre vídeo, fotografia, performance e poesia, partindo da metáfora do cativeiro como lugar de libertação. Criado por Charles Guerra, fotógrafo e jornalista com trajetória em jornais de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e Téka Kirst, filósofa, estudante de Geografia e educadora popular no Rio Grande do Sul, o projeto busca romper padrões por meio da arte. Charles fotografa, filma e edita; Téka escreve e interpreta poesias, atua nas produções e nas redes sociais. Suas obras expressam o desejo de liberdade e empoderamento, como na videoperformance “Vermelho”, que une poesia, imagem e corpo em manifesto poético e visual.

Artista de Jundiaí, utiliza tinta, spray e cor para falar de pele, toque e presença. Seus quadros são closes da vida: intensos, sensuais, diretos. Com traço firme e paleta vibrante, cria retratos de um cotidiano emocional — onde tudo é corpo, e tudo é arte.

Fundado em 2024 por André Liarte, Victor Shawer e Will Brann como uma ponte entre produtores e não produtores de conteúdo adulto, o projeto criou um ambiente seguro e organizado onde homens possam interagir, se conhecer e fazer amizades sem preconceitos ou julgamentos relacionados ao trabalho ou apreciação do sexo em qualquer escala. As gravações ocorrem durante encontros quinzenais (futuramente mensais), fortalecendo a comunidade. Paralelamente, os idealizadores desenvolvem pesquisas artísticas em ilustração e fotografia — com um fotolivro em andamento —, ampliando as possibilidades de colaboração e presença desses encontros em novas mídias.

Artista formado em fotografia em 2019, dedica-se à pintura desde 2020, explorando narrativas surreais e detalhes do cotidiano. Em suas obras, inspira-se em figuras de linguagem e no duplo sentido, buscando conectar elementos desconexos e criar uma dicotomia.

Transita entre técnicas digitais e físicas, investigando as fronteiras da representação. O feminino, a identidade e o corpo emergem em sua obra como campos de tensão poética, nos quais a liberdade criativa confronta normas sociais. O resultado são visualidades que dialogam com questões políticas e estéticas, traduzindo inquietações contemporâneas em narrativas visuais.

Natural da zona leste de São Paulo, técnico em Design Gráfico e atualmente licenciando-se em Artes pelo Centro Universitário Belas Artes, o artista trabalha com fotografia, colagem, desenho e outras mídias, utilizando materiais orgânicos que surgem de suas vivências. Seu trabalho mais recente investiga a semiótica gay a partir de objetos gráficos dos anos 50, que documentavam a cena gay global e os códigos de vestimenta e comportamento das tribos. O artista subverte a leitura da imagem e explora como a construção de ambientes se relaciona com a experiência homossexual.

Nascido em Minas Gerais, criado no Rio de Janeiro e radicado há mais de uma década em São Paulo, o artista transita entre diferentes geografias e múltiplas linguagens. Com formação em Design de Moda e Design Gráfico, há cinco anos expande sua pesquisa para as artes visuais. Sua poética emerge do olhar de retirante cultural e da vivência como homem gay nas grandes cidades, tensionando corpo, desejo e espaço urbano. Trabalha com colagens manuais, rastros gráficos e fragmentos visuais, investigando o erotismo, a memória e a materialidade do acaso.

Multiartista visual, poeta, curador e educador, doutor em Poética pela UFRJ (2011). Foi curador das exposições Anna Bella Geiger – Totius Orbis remix (Galeria Cândido Portinari, UERJ, 2023), Apocalipse (Paradoxo, 2024) e De Sonhos e de Monstros (OLugar Arte Contemporânea, 2025). Como artista visual, realizou exposições individuais, como Voltar ao Lugar de Origem (Centro Cultural dos Correios, 2025) e A XXIII Carta (Galeria Samba, 2023). Em sua obra, investiga as relações entre gesto criador e memória subjetiva, refletindo sobre o confronto com a sociedade, a formação do indivíduo e suas relações de poder, medo e afeto, veladas pelo processo social.

Formado em Relações Internacionais pela ESPM e em Digital Video and Photography pela Miami Ad School, participou de exposições na Bossa Gallery, em Miami, Galeria Marcelo Auge, Fonte e Edifício Vera, em São Paulo. Recebeu menções honrosas no IPOTY e no IPA. Seu trabalho examina a masculinidade como construção estética e social. Por meio da fotografia, colagens e práticas corporais como o fisiculturismo, investiga os limites entre performance, identidade e desejo. Seus projetos revelam o corpo como espaço de idealização e conflito, questionando padrões normativos e propondo novas leituras para a virilidade contemporânea.

Jornalista e pós-graduado em Fotografia, dedica-se à exploração do nu masculino, com mais de 250 ensaios produzidos sobre a nudez do homem. Fundador do site Foto de Homem, há cinco anos vem publicando imagens que utilizam o nu frontal como linguagem, reafirmando o corpo nu como algo natural. Mesmo em registros que envolvem ereção, sexo ou orgasmo, há um cuidado estético que transcende a mera reprodução pornográfica — ainda que a pornografia, em si, também possa ser arte.

Artista que se dedica aos temas da sexualidade e do corpo, explorando amor, sexo e morte através de registros de intimidades cotidianas que dão início às suas obras e devaneios. Em Sex is Red, um recente conjunto de pinturas monocromáticas, apropria-se do sexo e de suas referências subjetivas como provocação, estimulando os limiares entre arte e vulgaridade. Neste ano, em Júlia, apresenta no Festival Vórtice uma nova linha de pesquisa que parte das memórias e rituais pessoais, apostando na eletricidade do que se esconde para revelar.

Artista visual e estudante de Licenciatura em Artes Visuais na UFRJ, trabalha com diversas linguagens, incluindo escultura, pintura, objetos, instalações e fotografia analógica. Sua prática artística articula referências ancestrais e contemporâneas, desenvolvendo processos de investigação crítica sobre o contexto social em que atua. Ao criar experiências poético- visuais, explora questões identitárias e sociais, investigando subjetividades marginalizadas, afetos e reflexões estéticas decoloniais e sociais da contemporaneidade, a partir de sua identidade e vivências.

Formado em Fotografia e pós-graduado em História da Arte, iniciou sua jornada movido pelo desejo de retratar a diversidade dos corpos e suas relações com expressões sexuais e fetiches. Com foco principal na estética em preto e branco, explora o nu, as curvas, os contrastes do corpo humano e sua conexão com o universo BDSM.

Artista visual graduado em Moda, atualmente atua com desenho e ilustração. Trabalha com grafite, lápis de cor, giz de cera, pastel seco, guache e diversas canetas, utilizando diferentes tipos de papéis como suporte. Sua produção é centrada no nu masculino e no homoerotismo, desdobrando-se em questões ligadas ao corpo e à sexualidade. Sua poética percorre aspectos sensíveis do universo gay, como a vulnerabilidade da autoimagem, o narcisismo e a solidão. Sua abordagem transita entre o francamente pornográfico e um erotismo mais reflexivo, doce e melancólico.

Artista que sempre teve a fotografia e o audiovisual no coração, buscando transmitir temas e sentimentos por meio de seus trabalhos autorais. A fotografia surgiu em sua vida como um hobby, mas logo se transformou em profissão, permitindo-lhe adquirir experiência em projetos culturais, sets de publicidade e trabalhos comerciais — atuando tanto na assistência quanto na execução. Em seus autorretratos artísticos, o silêncio assume o protagonismo, convidando à pausa e à reflexão. Atualmente, atua como produtora, fotógrafa e videomaker — funções que se complementam na missão de contar histórias.

Trabalha com desenho, pintura e cerâmica, partindo do desenho investigativo das formas do corpo feminino. A partir dessas criações, esculpe em argila e elabora as cores com esmaltação cerâmica. Busca provocar no observador uma relação de curiosidade e até estranhamento diante das formas humanas. Mestre em Artes Plásticas pela L’École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris (2015), teve sua primeira individual na Galeria Bianca Boeckel em 2018. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre as relações entre forma e cor a partir dos corpos feminino e masculino.

Artista plástico atuante desde os anos 1980, com foco nos gêneros punk e homoerótico. Sua obra aborda sexualidade, diversidade e subcultura urbana com olhar crítico e provocador. Expôs em espaços como CBGB, The Heckscher Museum of Art, Leslie-Lohman Museum of Art (Nova York) e Tom of Finland Foundation (Los Angeles). Teve uma de suas pinturas leiloada na Sotheby’s no evento Take Home a Nude, promovido pela New York Academy of Art. Em 2024, foi selecionado para a Long Island Biennial no The Heckscher Museum of Art e homenageado pelo curador do Ohr-O’Keefe Museum of Art. Em 2025, ganhou como melhor artista pelo The Arkell Museum (Nova York). Sua produção segue desafiando convenções e celebrando corpos e identidades marginalizadas com autenticidade e intensidade visual.

Artista visual, arte-educador e ator, integrou o núcleo educativo de exposições em diversas instituições culturais. Pesquisa a criação de imagens a partir de proposições performativas de improviso e composição com objetos e modelo-vivo, utilizando essas imagens como referências para trabalhos em diversos suportes e materialidades. Seu trabalho flerta com estéticas absurdas, oníricas e homoeróticas.

Nascido no interior de Alagoas e atualmente residente em São Paulo, é graduado em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes (FPA) e licenciado em Pedagogia pela Faculdade das Américas (FAM). Atua como ilustrador de literatura infantil. A arte é a força motriz de sua expressão, que transita por diferentes técnicas e narrativas, sempre em diálogo com referências dos grandes mestres da história da arte.

Mulher, mãe e artista visual, é natural de Petrópolis. Iniciou-se na pintura em 2001, na EAV Parque Lage, onde estudou técnicas de desenho, pintura livre e história da arte. Explorou diversas formas de expressão, como a fotografia e a pintura, o que a levou à cenografia e à produção de arte para o audiovisual. Bacharel em Cinema desde 2007, atuou como produtora e coordenadora de arte em longas-metragens e peças publicitárias. Desde 2017, dedica-se prioritariamente à pintura. É também ilustradora, tatuadora e fotógrafa. Expôs pela primeira vez em 2020, em mostras virtuais, e participou de exposições coletivas no Rio de Janeiro, em 2023, e em São Paulo, em 2024.

Artista visual, que produz prioritariamente esculturas sobre corporalidades, geralmente representadas no feminino. Desenvolve obras que abordam a ansiedade de viver em um mundo capitalista, com excessos de consumo, sob a perspectiva de uma mulher cis que busca englobar diversos tipos de corpos nessa trajetória. A noção de corporalidade é tratada como processos longos de rupturas e manutenção, que se deslocam ao longo da história. Indagar sobre o que consiste o corpo e sua performance social faz parte das críticas e ironias que surgem como soluções escultóricas desses processos.

Artista e ceramista nascida em Campinas e radicada em Salvador, reflete em sua obra questões sociais e culturais como igualdade de gênero, infância em comunidades violentadas e desigualdades econômicas. A cerâmica é para ela um meio de ressignificar o “barro”, matéria-prima que simboliza memória, resistência e transformação. Sua formação inclui Design pela FAAP, o curso “The Infinite Vessel” na La Meridiana School of Ceramic (Itália), estudos com Israel Kislansky e cerâmica com Dalva Bonfim. Colaborou com Camille Kachani e trabalhou na Galeria Estação, buscando evocar sensações e reflexões sobre a matéria e suas histórias.

Natural de Cubatão (SP) e residente em Santos (SP), é formada em Artes Plásticas pela Escola Panamericana de Arte e Design. Desde 2020, quando montou seu próprio ateliê, dedica-se ao desenvolvimento de seu processo criativo. Sua produção pictórica busca alcançar o onírico, a pureza e o prazer.

Dramaturgo e artista visual. No teatro, teve peças apresentadas no Festival de Teatro de Curitiba (2019), na Mostra Solar (2022 e 2023), além de montagens infantis realizadas pela UFPR Litoral (2016–2018). Como artista visual, participou de eventos como o 22º FEIA – Unicamp (2021) e Além da Parada, na Galeria Objetos do Olhar (2022), além de integrar as publicações Falo Art (2022) e Falo Zine (2024). Atualmente, é diretor de comunicação da Capivara Instituto Cultural, espaço dedicado à literatura com foco em poesia.

Estudou Literatura na FFLCH-USP e Cinema na Escuela Internacional de Cine y Televisión (EICTV), em Cuba. Sua carreira é marcada por uma abordagem autoral que mescla elementos documentais e ficcionais, explorando temas como sexualidade, identidade e marginalidade com linguagem poética e experimental. Seu primeiro longa, Nova Dubai (2014), destacou-se em festivais como BAFICI, Olhar de Cinema e Mix Brasil. Outros trabalhos notáveis incluem Lembro Mais dos Corvos (2018), A Rosa Azul de Novalis (2019), Vil, Má (2020) e Três Tigres Tristes (2022), este último premiado no Berlinale Forum.

Artista visual e escritor, cofundador do centro cultural MÍMESIS (Curitiba) e host do podcast DESVER. Ao longo de sua trajetória, ministrou cursos em diversas cidades e atuou como curador em diversos projetos artísticos. Autor de três livros de poesia, o mais recente lançado em Portugal em 2024. Atualmente, é mestrando na Faculdade de Educação da USP e está em processo de montagem do estúdio CORPO SENSOR em São Paulo, um centro dedicado à pesquisa e experimentação em psicodelia, psicanálise e estética.

Artista visual cuja poética habita os territórios da sensibilidade masculina, da homoafetividade e da beleza que emerge da dor. Por meio do desenho, investiga afetos, gestos íntimos e a potência do corpo vulnerável. Sua trajetória se constrói no entrelaçamento entre erotismo e delicadeza, com referências à estética queer e a narrativas visuais que evocam fantasia, memória e identidade. Participa de exposições e projetos colaborativos, criando imagens que acolhem, tocam e provocam — em uma busca contínua por dar visibilidade, com afeto e potência, a corpos e existências à margem.

Poeta e escritor, publicou de forma independente o best-seller Um poema para cada dia em que não te vi, destaque na categoria de poesia da Amazon. Participou das duas primeiras temporadas da coleção Leituras Rápidas, da Amazon Kindle Brasil. É graduado em Letras pela Universidade de São Paulo e estudou Linguística e Literatura Hispânicas na Pontificia Universidad Católica de Chile.

Bacharel em Artes Plásticas pela UDESC, trabalha com gravura no campo expandido, literatura e diversas técnicas artísticas. Sua pesquisa “Imagem-palavra” explora a conexão entre artes visuais, literatura e música. Participou de mais de 50 exposições no Brasil e no exterior, incluindo Canadá, Lisboa, Argentina e Londres (online). Publicou o livro Canção do mar além (Editora Córrego). Em 2017/2018, participou de uma residência na Funarte/SP, com o Coletivo Amuela, apresentando a instalação Olho/Infinito/Labirinto. Em 2019/2020, esteve na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba. Atualmente, trabalha no Atelier Colibri SP, no Espaço República.

Artista plástica, grafiteira e estudante de Geografia na USP. Sua formação orienta suas pesquisas interdisciplinares nas artes visuais, com foco na decolonização das pinturas de paisagens brasileiras e na confecção de tintas naturais como resgate de técnicas ancestrais, democratização da pintura, conscientização da diversidade natural e sua importância dentro dos ecossistemas. Ela acredita que o artista plástico pode materializar o impossível, gerando infinitas formas de ser.

Escritor, poeta, artista visual, professor, pesquisador e ativista LGBT+ e em HIV/AIDS. Doutorando em História Social da Cultura pela PUC-Rio, possui mestrados em Sociologia (UFRJ) e História Social (UFF), além de especialização em Estudos Linguísticos e Literários (IFRJ) e licenciatura em História (UFRRJ). Coordena a Formação no Programa Estadual Rio Sem LGBTfobia. Com obras publicadas no Brasil, Portugal e Grécia, é autor dos livros O que ri por último (Patuá, 2020), O tédio dos dias variados (Urutau, 2020) e Agora e na hora de nossa morte (Urutau, 2022). Sua produção cruza literatura, artes visuais e militância, explorando afetos, política e memória.

Com trajetória na publicidade, moda e design gráfico, encontrou nas artes visuais um território de criação mais íntimo e instintivo. Sua produção é uma investigação contínua de identidade, solidão e desejo, manifestada em obras sobre papel com técnicas mistas: apropriação, pintura, desenho e materiais não convencionais. Pesquisa processos visuais que provocam reflexão, valorizando o inusitado, o sensível e o cotidiano, atravessado por tensões irresolutas.

Artista intermídia e fotógrafo, graduado em Artes Visuais pela UFRGS e residente no Rio de Janeiro, trabalha com processos relacionados à fotografia, intervenção, fotogravura e colagem. A partir de vivências e narrativas LGBT+, cria novas relações com a imagem e a matéria, transitando entre o digital e o analógico.

Também conhecido pelo pseudônimo John Traynor, é um fotógrafo e cineasta norte- americano renomado por seu trabalho na fotografia de nu masculino e pela fundação da Fox Studio, uma das produtoras mais influentes de erotismo gay nas décadas de 1970 a 1990. Juntamente com seu parceiro e sócio Bill Harrison (também conhecido como Ken Harrison), fundou a Fox Studio em 1973, inicialmente produzindo conjuntos de fotos de amigos e conhecidos, muitos fisiculturistas e frequentadores da cena gay da Califórnia. Em 1976, mudou-se para Venice Beach, em Los Angeles, onde a Fox Studio se consolidou como uma marca icônica, capturando a estética do “Sol, Sexo e Músculo” da cultura de Muscle Beach.

Busca retratar os “caras comuns” — não os corpos idealizados e fetichizados, mas pessoas reais: o vizinho da porta ao lado, corpos com barriga de pai, magros, gordos, altos ou baixos. Ele quer que cada pessoa se veja refletida na arte, que entenda que também pode ser protagonista de uma imagem. Qualquer um de nós pode ser o sujeito de uma fotografia como essa — basta encontrar o olhar certo, o fotógrafo que saiba enxergar beleza na autenticidade. John tem prazer em ser esse olhar.

Fotógrafo que iniciou sua carreira em 2008 como assistente em fotografia de moda, publicidade, processos fotográficos em quarto escuro e ampliações analógicas. Com uma personalidade naturalmente rebelde, se aproxima de temas transgressores e etéreos, explorando o erotismo, fetichismo, nudez, morte e espiritualidade. Atuando em São Paulo, dedica-se à pesquisa experimental na fotografia, onde seu processo criativo é guiado pela intuição e pela consciência somática.

Artista visual, bailarino e fotógrafo paulistano de raízes nordestinas. Desde 2001, constrói uma poética do corpo atravessada por cena, gesto e presença. Sua fotografia nasce da escuta física e emocional, com imagens que vibram entre o rito e o retrato, o movimento e a memória. Criador do projeto Tempero da Carne, investiga afetos, identidade e ancestralidade em experiências imersivas. Já expôs em espaços como o Museu da Diversidade Sexual. Atualmente, é idealizador do JUNGLE Studio, espaço de criação no centro de São Paulo.

Pessoa não-binária com deficiência auditiva, propõe, em sua pesquisa, um olhar sensível sobre identidades dissidentes, construindo narrativas visuais que transitam entre o humano e o híbrido. Por meio de figuras não normativas e autorretratos simbólicos, investiga questões de gênero, sexualidade, raça e corporalidades invisibilizadas. Participou de salões e exposições em diversas cidades brasileiras. Sua obra entrelaça memórias e desejos, desafiando padrões e afirmando a arte como espaço de escuta, presença e inclusão.

Desde 2017, a LORD vem escrevendo sua trajetória na fotografia íntima masculina. Já são mais de 300 homens retratados, e em 2024 o projeto expandiu suas temporadas para diversas cidades brasileiras. Homens de todas as idades e perfis físicos se permitem descobrir a beleza que existe na própria intimidade e na singularidade de quem são.

Pós-graduada em Fotografia como Suporte para a Imaginação pela Escola de Artes F508 de Brasília, em parceria com a Instituição portuguesa Unyleya, é membro do coletivo Women Photographers History. Sua primeira exposição foi realizada este ano na Cidade do México, com uma foto do Projeto Luxuria. Inspirada por fotógrafas como Ann Summa, Sheyla Rock, Graciela Iturbide e Vânia Toledo, desenvolve um projeto que documenta o underground de São Paulo, de forma similar à documentação do movimento punk no Reino Unido por essas fotógrafas. Desde 2024, seu foco está nos registros do Projeto Luxuria, do ativista e produtor cultural Heitor Werneck, além de outros projetos relacionados ao BDSM.

Especializado em Fotografia Artística pela Escola d’Art i Superior de Disseny Serra i Abella, em Barcelona, construiu sua base estética a partir de grandes mestres da fotografia, como Richard Avedon, Cecil Beaton, Bill Brandt, Walde Huth e Edward Weston, além de artistas como Pierre et Gilles, Helmut Newton, Robert Mapplethorpe e Clive Barker, cujas abordagens provocativas ampliaram seu repertório. Sua linguagem visual transcende a tradição fotográfica, integrando elementos da vida cotidiana como rua, música, cinema, televisão, pornografia e moda. A luz natural, cenários espontâneos e a escolha dos modelos masculinos tornam seu trabalho uma afirmação poética sobre o retrato contemporâneo e as formas de masculinidade. Parte de sua produção foi publicada em revistas como Doopler, Ey Megateen, Coitus Magazine, Gente Rara, BUTT Magazine, Bruno Gmünder, The Advocate e Physique Pictorial.

Artista visual, suas obras exploram a relação do ser humano com as questões existenciais da vida moderna. Licenciada em Desenho pela EMBAP, seu trabalho transita pela pintura e pela gravura. Desenvolve sua produção autoral no Museu da Gravura Cidade de Curitiba, com foco na litogravura, especialmente a Maneira Negra. Paralelamente, dedica-se à pintura em seu próprio ateliê. Participou de diversos salões nacionais de arte, sendo premiada no Salão de Guarulhos. Realizou exposições individuais e participou de exposições coletivas, tanto nacionais quanto internacionais.

Reconhecido por uma abordagem sensível, dirigiu os longa-metragens Baby (2024), premiado na Semana da Crítica do Festival de Cannes e Corpo Elétrico (2017), melhor filme pela APCA e Prêmio Maguey no Festival de Guadalajara. Dirigiu as séries Hit Parade (2021) e Notícias Populares (2023), os curtas Bailão (2009), Na sua Companhia (2011) e Verona (2013). Foi produtor de elenco dos filmes Bacurau (2019) e Aquarius (2016), dirigidos por Kleber Mendonça Filho e da série Cangaço Novo (2023) da Amazon Prime Video. Foi roteirista e assistente de direção do filme Mãe Só Há Uma (2016) de Anna Muylaert, diretor assistente de Tatuagem (2013) de Hilton Lacerda e assistente de direção do filme Boi Neon (2015) de Gabriel Mascaro.

Artista visual formado pela FAU-USP e mestre pela Faculdade Santa Marcelina. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil, na América Latina e na Europa. Entre os destaques estão: Ocupação Charivari Dominó (Sesc São Carlos, 2024), Ocupação Fantasmáquinas (Casa das Caldeiras, SP, 2024), Tudo Que Existe Entre os Dedos e os Anéis (Galeria Fonte, SP, 2023), Fantasmáquinas (Casa Amélia, SP, 2023), 2º Festival Vórtice (SP, 2023), Cine Lençol (Casa das Caldeiras, SP, 2022), Fértil Baldio (Sesc Paraná, 2021), ARTPOCALIPSIS (Galeria Hiperespacio, Montevidéu, 2019), Fértil Baldío (Gal Ambos Mundos, Buenos Aires, 2019; MAC Campinas, 2019), Gravado (Sesc Ribeirão Preto, 2018), Fértil Baldio: Fantasma y Grafito (Espacio de Arte Contemporáneo, Montevidéu, 2017), Fértil Baldio: Nidos (Centro Negra, Múrcia, 2017) e Memorias Comestibles (Fabra i Coats – Fábrica de Creació, Barcelona, 2015).

Graduado em Letras (UEFS, 2006), mestre em Literatura Brasileira (UERJ, 2009) e doutorando em Artes Visuais (UFBA), com pesquisa sobre masculinidades negras, homoerotismo e autoficção. Participou de exposições como o 64º Salão de Artes da Bahia (MAB, 2022 – menção especial), Utopia e Distopia (MAM-BA, 2022) e Paraíso dos Marrecos (Galeria Fonte, SP, 2022). Sua primeira individual foi Diário de Pegação (Instituto Guimarães Rosa, Angola, 2022). Atua também no campo editorial, com destaque para as antologias Homem com Homem (2025) e cuíer: queer brazil (2021). Publicou Sábado (2019), Lucas (2015) e voilà mon coeur (2010).

Nascido em Barreiros (PE) e residente no Recife, formou-se em Licenciatura em Teatro pela UFPE em 2011. Em 2023, lançou ROSAMENININHO, manifesto queer publicado pela Editora Urutau, com lançamento na Bienal do Livro de São Paulo em 2024. O livro inspirou uma série de pinturas, duas delas selecionadas para a 20ª edição do MARP. Venceu, em 2024, a 10ª edição do Prêmio Hermilo Borba Filho com Ele costura com a pele uma casa para os mortos. Trabalha na ONG Gestos, onde atua na promoção dos direitos de pessoas vivendo com HIV/ AIDS. Autodidata na pintura, investiga o universo queer, o desejo e a vigilância sobre esses corpos.

Fotógrafo, ilustrador e bordadeiro, nasceu em Caririaçu–CE, cresceu em Guarulhos–SP e atualmente reside em São Paulo. Sua produção artística, que combina bordado com ilustrações autorais, aborda temas como homoerotismo, vivências LGBT+ e o nu, explorando a combinação de técnicas tradicionais e criativas. Utiliza diferentes espessuras de linhas para gerar profundidades, texturas e detalhes únicos em seus trabalhos. Participou de exposições como o “Sarau Erótico” em Jundiaí (2014), a “III BIG – Bienal Internacional de Guarulhos do Pequeno Formato” no Ateliê 308 (2016) e o “EVENTOOBRA 100 Limite” na Casa Cultural Independente Nauapi (2024).

Formada em Artes Plásticas pela FAAP (2013), participou de exposições coletivas em espaços como Edifício Vera, Fonte, Canteiro, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e Espaço República, entre outros. Seu trabalho parte de pinturas antigas, que cobre com tinta a óleo, preservando vestígios do passado e desdobrando camadas de sua própria vida. Suas obras abordam temas como sexualidade e expectativas sociais, revelando emoções cotidianas por meio de gestos livres e intensos. A paleta expressa turbulência e contenção, enquanto as camadas revelam histórias ocultas. Atualmente, foca na fisicalidade da pintura e na tensão entre gesto e matéria.

Bacharela em Ciências Sociais, professora de inglês como língua estrangeira e pesquisadora nas áreas de Educação e Tecnologia. Antropóloga não-praticante, desenhista amadora e, aos poucos, reconhecendo-se como artista visual. Sua produção explora diversas mídias — papel, tecido, objetos encontrados — e mais recentemente a cerâmica, em uma investigação intuitiva e sensível da matéria. No pouco tempo livre, encontra refúgio entre livros, tintas, fios e metais, criando e montando joias na companhia dos seus gatos, Tomilho e Alecrim.

Artista visual, autora e curadora, atua com fotografia, escrita e publicações poéticas, abordando temas como afeto, memória, resistência e justiça social. Após deixar o meio corporativo, passou a se dedicar à arte e a projetos culturais do terceiro setor. Participou dos festivais Foto em Pauta por meio do Erro-99 (Tiradentes), Elas Festival (BH), Amparo em Foco (SP) e FotoDoc, no qual concorre como Fotografia Destaque. Expôs nas mostras Corpo Natureza (Espaço Cultural dos Correios – Niterói) e Chama (Palácio das Artes – BH). Sua produção é marcada por registros intuitivos, sensíveis e autorais, que emergem de vivências pessoais, estudos e experiências cotidianas, especialmente em viagens pelo interior de Minas Gerais.

Artista visual e designer de moda, mulher trans, natural de São Luís do Maranhão e residente há mais de dez anos em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Com mais de 15 anos de trajetória nas artes, suas produções se destacam por estética singular, traços expressivos, paleta vibrante e olhar para o inusitado. Desde a infância, os livros infantis e os desenhos da TV Cultura despertaram sua paixão por contar histórias. Suas obras dialogam com Tarsila do Amaral, Keith Haring e Victor Brauner, unindo ludicidade, regionalismo e identidade. A artista transita entre as linguagens analógica e digital, misturando referências cotidianas e fantásticas para desenvolver produções marcadas por humor, críticas e emoções.

Latina, feminista e multidisciplinar, tem na arte sua principal forma de expressão. Movida por desenho, música, audiovisual e um fascínio pelo transgressor, desenvolve uma produção autoral profundamente influenciada por seu estilo de vida alternativo, pelos movimentos sociais dos quais participou e por seus hiperfocos em temas diversos. Seu trabalho gira em torno de grandes mulheres alternativas, abordando individualidade, empoderamento e sentimentos da experiência feminina no mundo. Transita entre múltiplas plataformas — da ilustração digital ao lambe-lambe, da pintura tradicional à criação de objetos e merchandising — além de uma sólida atuação como DJ e curadora musical em rolês alternativos de sua cidade.

Reside e mantém seu ateliê em São Paulo, onde explora técnicas como pintura a óleo, feltragem e bordado. Com uma abordagem autobiográfica, a artista aborda o desejo, a carne, o feminino e a infância como campos de invenção e resistência, criando imagens que desafiam normas e afirmam outras formas de existência. Seu trabalho propõe um deslocamento entre o real e o imaginário, criando um espaço de fantasia e reflexão. Suas obras já foram exibidas em locais como o Instituto Tomie Ohtake (SP, 2023), UERJ (RJ, 2023), Casa Fluida (SP, 2024-2025), Festival Arte Serrinha (SP, 2024) e Arte PE (Recife, 2024).

Iniciou-se na fotografia em 1998, na Una Foto Escuela (Paraná), e desde 2007 dedica-se ao nu masculino. Formou-se em Belas Artes em 2015 e atualmente é professor na Escuela de Bellas Artes, vinculada à Facultad de Humanidad y Artes da Universidad Nacional de Rosario (UNR). Desde 2022, integra o CAEL (Círculo de Arte Erótico Latinoamericano). Apresentou exposições individuais e participou de coletivas, com obras publicadas em livros e revistas nacionais e internacionais. Seu trabalho investiga corpos cotidianos, explorando o espaço entre o artístico e o erótico. Em 2012, recebeu o Primeiro Prêmio de Aquisição no 89º Salão Nacional Anual de Santa Fe (Fotografia). Em 2021, lançou seu primeiro livro, Conquistadores Del Buen Ayre.

Artista visual e graduando em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia, desenvolve uma pesquisa centrada na relação entre o corpo e o cotidiano. Sua produção transforma interações humanas em composições visuais, a partir de uma abordagem sensível e crítica. Com uma postura subversiva e poética diante do banal, seu trabalho propõe novas leituras sobre gestos e afetos presentes na vida diária, revelando camadas ocultas da experiência humana.

Fotógrafo e cineasta baseado em Nova York. Seu trabalho explora as interseções entre arte, sexo e cinema.

Artista Visual graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo, desenvolve obras voltadas à autorreflexão, tendo o próprio corpo como suporte e tema. Em suas performances, utiliza argila, ossos, cascas, crânios e tinta para pintar, esculpir e expressar a estranheza de ser, modelando máscaras que questionam aparência, sexualidade e potência corporal. Na pintura, transforma suas criaturas efêmeras em retratos, fundindo erotismo e ilustração científica em uma naturalização surrealista do falo. Participou das mostras de performance Gira, no MACquinho (Niterói, 2024), Serformancep (SP, 2024) e da exposição coletiva Muito Além da Parada na galeria Objectos do Olhar (2023), com curadoria de Filipe Chagas.

Artista visual e professora, pós-graduada em Fotografia e Arte. Utiliza a linguagem fotográfica como instrumento para despressurizar histórias marginalizadas de corpos desejantes, criando imagens que desafiam normas e reivindicam narrativas plurais.

Nascida em Novosibirsk, Sibéria, a artista emigrou para o Brasil em 2021, onde encontrou sua verdadeira vocação criativa. Sua obra explora a essência das flores e sua influência no ser humano, abordando temas como germinação e os fenômenos naturais. Vinda de uma região com pouca natureza, se inspirou na exuberância e cores vibrantes do Brasil. Seu trabalho reflete como a conexão com a natureza pode revelar e expandir o potencial humano.

Transita entre pintura, fotografia e gravura, com uma formação acadêmica em Biologia e Planejamento Urbano. Seu trabalho investiga a relação entre corpos e natureza, combinando diversas linguagens e técnicas. Estuda fotografia desde 2015, foi bolsista em serigrafia no Ateliê Solar do Barão (2016–2017), em Curitiba, e integrou o grupo de estudos em fotografia da Galeria Ponto de Fuga (2020–2021). Atualmente, aprofunda seus conhecimentos em pintura no Museu Casa Alfredo Andersen (2023–2025). Suas criações destacam o corpo nu, as cores vibrantes dos trópicos e a expressividade da latinidade.

Natural de Teresina-PI, reside e trabalha em Brasília-DF. Formado em Psicologia pela UESPI e em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (UnB). Utiliza, como principais meios de criação, o desenho, a pintura e a fotografia. Tem interesse por questões contemporâneas, especialmente no que diz respeito à relação entre indivíduo e sociedade no processo de subjetivação. Participou de exposições como: 16º Salão de Ubatuba de Artes Visuais (2019); Entre Lobo e Cão – Mostra Virtual (2021); e Exposição Do Quarto Pra Rua (2022), realizada no CAL/UnB, em Brasília.

Professor e artista paulistano, formado em Artes pela Faculdade Paulista de Arte, desenvolve trabalhos nas áreas do teatro e da fotografia. Sua pesquisa tem como foco a arte documental, a estética homoerótica e as influências de sua ancestralidade japonesa, explorando uma poética marcada pela miscigenação nipo-brasileira.

Originária de Maringá (PR), transita desde a infância entre o Brasil e o Japão. Formou-se em 2024 no Bacharelado em Artes Visuais pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Desde então, dedica-se à produção bidimensional sobre madeira, unindo uma sensibilidade visual contemporânea — influenciada pela cultura pop nipônica — a técnicas e materiais tradicionais da pintura japonesa nihonga. Sua pesquisa artística investiga a representação erótica do corpo masculino a partir de um olhar feminino nipo-brasileiro, repensando questões sociais, econômicas e de gênero, afirmando o desejo feminino como legítimo e livre. Em paralelo, também explora as relações entre suporte e imagem, investigando as possibilidades estéticas da madeira.

Recebeu o título de Mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB) em 2019, onde lecionou como professor de Teoria Crítica e História da Arte. Atualmente, Noah cursa doutorado no programa multidisciplinar de pós- graduação em Cultura e Sociedade no Instituto de Humanidades, Arte e Cultura da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Seu trabalho amadureceu com influências do expressionismo e do surrealismo, e aborda temáticas como identidade, mortalidade e memória. Ao longo de sua carreira, realizou 35 exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, com obras em diversos acervos.

Iniciou seus trabalhos em 2004, com formação em Arquitetura pela Universidade Federal de Goiás e pela Portland State University. Sua produção transita entre pintura, escultura, desenho e outras linguagens, com foco no território entre pornografia, espiritualidade e libertarianismo, explorando temas como narrativa, autobiografia e desejo. Participou de exposições na Galeria A Pilastra (2024), no 3º Festival Vórtice (2024) e na DeCurators (2025). Premiado pela Funarte em 2022, seu trabalho é inspirado por suas vivências erótico- espirituais e por influências como Georges Bataille, Roberto Freire e Osho, destacando-se pelo uso de elementos da arquitetura brutalista e do expressionismo.

Fotógrafa paraense, nascida em Mocajuba, no interior do Pará. Há cerca de dois anos, mudou-se para São Paulo, onde vem ampliando seu repertório visual e aprofundando seu olhar artístico. Autodidata, encontrou na fotografia analógica uma paixão e um meio de expressão que a conecta intensamente com o presente. Dedica-se à fotografia de rua, registrando a complexidade das relações humanas no ambiente urbano. Sua produção investiga os contrastes entre o ritmo acelerado das grandes metrópoles e as lembranças da cidade natal, revelando, por meio de suas lentes, as singularidades e contradições da vida contemporânea.

Artista visual formado pela FAAP em 2020, cria e pesquisa uma atmosfera de melancolia ligada à sua experiência queer de mundo. O imaginário que habita suas obras nasce da compreensão de sua sexualidade e identidade frente às estruturas sociais e culturais hegemônicas. Pinta como quem coleciona imagens de um enigma cuja solução é sempre adiada. Nesse processo, a matéria da pintura fixa imagens humanas e não-humanas, de espaços físicos e etéreos, manifestando uma melancolia sedutora que entrelaça apatia, sexualidade e desejo.

Tem a arte como fio condutor de sua vida, criando além de joias, cerâmicas, esculturas e bordados, muitas vezes combinando esses elementos em obras híbridas. Sua paixão por modelar e experimentar formas cresce continuamente, misturando barro, esmalte, pedras, concreto, metais, tecidos, plásticos e luzes. Concluiu cursos de História da Arte que foram decisivos para sua trajetória. Participou de salões e exposições coletivas em São Paulo e região. Atualmente, sua principal pesquisa envolve a desconstrução do coração como forma simbólica do amor e do luto.

Artista visual radicado em Belo Horizonte, é graduado em Direito pela PUC-MG. Atua no campo das artes visuais desde 2018, com foco na pintura. Seu primeiro contato com a arte se deu em 2013, como prática terapêutica durante o tratamento de um câncer. A partir dessa experiência transformadora, desenvolveu uma pesquisa centrada na distorção do corpo como reflexo do estado mental, explorando a pintura como ferramenta de dissociação da realidade.

Artista visual, tradutor e professor. Cursou Bacharelado em Educação Artística pela FAAP entre 2000 e 2003, participando por dois anos consecutivos da Anual de Artes da fundação. Desde o mestrado em 2011 no Chelsea College de Londres, investiga criticamente os modelos de masculinidade tradicional. Ao longo da década de 2010, aprofundou-se como educador, lecionando no Colégio Bandeirantes, em São Paulo. Estudou pintura com Regina Parra, Dudi Maia Rosa, Alex Cerveny e Loro Verz. Sua produção mais recente aborda a experiência da masculinidade como existência permeada por lacunas. Utiliza papel reciclado como suporte, tanto por uma prática mais sustentável quanto como gesto simbólico de reciclar papéis de gênero.

Artista visual carioca, residente em São Paulo desde 2017. Formado em desenho de modelo vivo no ateliê de Lydio Bandeira de Mello, dedica-se à representação da figura humana, com foco especial em corpos LGBT+. Sua obra aborda a constante metamorfose do corpo queer diante da rejeição social. Em Bicho Gente Bicho #19, obra exibida nesta mostra, o corpo transita entre o instinto e a razão como forma de resistência. Leobons utiliza ilustração digital, pastel oleoso, tinta acrílica e explora também a modelagem 3D e o vídeo para dar movimento às esculturas virtuais, captando a fluidez e a força adaptativa do corpo queer.

Crescido no Complexo da Maré, iniciou sua formação artística ainda na infância em oficinas locais. Aos 14 anos, ganhou bolsa no Atelier de Pintura Realista com o Mestre Renato Ferrari, onde foi aluno, assistente e hoje é professor. Formado em Filosofia (2016), cursou Design de Moda e é pós-graduado em História da Arte e Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Atua como artista plástico e educador, com aulas no atelier e particulares, além de realizar obras sob encomenda. Sua produção aborda diversos temas, com ênfase em sexo, gênero e sexualidade como campos de reflexão.

Natural de Manduria (Itália), vive e trabalha entre Berlim e Paris. É um escultor queer que trabalha com cerâmica e cuja poética, nos últimos cinco anos, explora com humor e provocação as complexidades da natureza humana e da sexualidade. Estudou pintura na Accademia di Belle Arti di Brera (Milão). Suas esculturas antropomórficas — corpos humanos com cabeças de animais — desafiam convenções sociais, celebrando a autenticidade e a liberdade de ser quem se é. O uso de figuras animais simboliza instintos primitivos e liberdades frequentemente reprimidas. Sua arte constitui um diálogo inclusivo que estimula a reflexão sobre identidade e desejo.

Projeto de múltiplas linguagens que investiga a literatura erótica e a produção poética do gênero, com narrações de histórias ao pé do ouvido. Estreou como festa-espetáculo, .ainda em 2010, no SESC Ipiranga (São Paulo), onde dedicava aos convidados uma seleção de contos e travessuras picantes. Em 2020, abriu 7 noites de lives fervilhantes. Senhorita G, diante da câmera, apresentava-se a um público seleto, em noitadas virtuais, sob a discotecagem da Drag Queer DJ Kill, num misto de contação de histórias eróticas e festa dançante. O projeto se expandiu para festas privadas presenciais, sempre com as narrações excitantes de Senhorita G. O diálogo com o público se mantém úmido e quente pelo perfil do Instagram.

Artista visual, bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes. Sua poética articula experiências biográficas e investigação crítica, atravessando temas como desejo, erotismo, gênero, sexo, masculinidade e feminilidade. Alimenta-se de campos como filosofia, psicanálise e estudos de gênero, onde teoria e prática se contaminam e se tornam gesto visual. Atua entre fotografia, cerâmica, gravura e objetos, explorando tensões entre intimidade, artifício e controle. Nascido em São José do Rio Preto, vive e trabalha em São Paulo.

Explora a imagem como transgressão, mergulhando no erótico com fúria e lirismo. Sua fotografia percorre os contornos do íntimo, revelando corpos em estado de ausência, desejo e reinvenção, não como objetos, mas como territórios de sensações e prazer. Seu trabalho desafia tabus, expondo o desejo em sua forma mais crua — e, por isso, mais bela. Entre sombras úmidas e silêncios cortantes, constrói narrativas viscerais que perturbam e encantam, fundindo o erótico ao poético. Para ele, fotografar é desvendar — não o corpo, mas o que nele queima, sangra e goza.

Artista plástico, natural de Caxias do Sul, com foco na produção de desenhos e bordados como forma de expressão da sexualidade e identidade LGBT+, criando também um espaço para discussão de temáticas sociais. Participou de duas edições do Festival Vórtice, em São Paulo, além de outras exposições importantes no eixo Rio-São Paulo. Seu trabalho mais marcante foi a exposição Santificados (2018), que trazia releituras de ícones católicos com linguagens contemporâneas e questionadoras do status social. Censurada pela prefeitura de Caxias do Sul, a exposição gerou debate sobre liberdade de expressão. Atualmente, suas obras estão em acervos como o AMARP, em Caxias do Sul, e no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Pintor e arte-educador, tem na tinta a óleo seu principal meio de investigação artística, explorando a intimidade, o corpo e a vulnerabilidade por meio de retratos expressivos e camadas densas de cor. Sua pesquisa se estende a outros materiais como giz pastel oleoso, bastão de óleo e desenho, valorizando o gesto, o processo e a fisicalidade da imagem. Atua na educação desde 2022, ministrando cursos e orientações em produção artística. Possui trabalhos em acervos internacionais e atua como artista em capas de livros, EPs e LPs, transitando com fluidez entre o universo plástico, poético e contemporâneo.

Dedica-se a investigar as relações entre arquivo, memória e performatividades de gênero. Membro fundador do Descoletivo, foi finalista do prêmio La Salita, na Espanha, com o ensaio Corpos. Em 2016, realizou a exposição individual Cine Casa, como parte da Seção Oficial do Festival Internacional Outono Fotográfico, na Galícia. Lançou, junto ao Descoletivo, as publicações Séries sobre o Sutil e Tempo Imperfeito, sendo esta última a primeira fotobiografia de um artista transformista brasileiro (edição esgotada). Em 2022, lançou o fotolivro Atlas Drag pela editora {lp} press. No mesmo ano, venceu o Prêmio Lovely na categoria Fotolivro com o trabalho Cine Casa, sua pesquisa sobre os cinemas eróticos do centro de Fortaleza, que será lançado ainda este ano.

Formado em Jornalismo pela PUC-SP (1985), especializou-se em estética contemporânea, atuando como produtor, editor, fotógrafo e escritor para marcas e veículos como Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Vogue, World Fashion, Select e Bravo!. Criou a Galeria Mezanino (2006–2017), onde curou exposições que revelaram novos artistas em diálogo com nomes consagrados. Realizou as individuais Renato De Cara[s] (2011) e Sala das Visitas (2023). Foi diretor do Museu da Cidade de São Paulo (2018) e colaborou com o Centro Cultural b_arco (2020–2022). Hoje é curador do Paço das Artes e atua em consultoria e mentoria artística, mantendo sua produção autoral ativa.

Artista visual, professor e historiador da arte, atua na intersecção entre corpo, sexualidade e cotidiano, com uma produção centrada em performances, fotografias e colagens. Suas obras têm sido exibidas regularmente em exposições coletivas, com destaque para Jogos Perigosos (Alfaiataria, Curitiba, 2025), Ars Sexualis: Por Baixo dos Panos (PBSA, Porto Alegre, 2022) e Fora da Margem (Galeria do DMAE, Porto Alegre, 2022). Doutor e Mestre em Artes Visuais pela UFRGS e Bacharel em Artes Visuais pela FURG, é professor no Centro de Artes da UFPel, atuando tanto na graduação quanto na pós-graduação.

Artista visual cuja obra investiga as expressões mutáveis de gênero e diversidade sexual por meio de uma abordagem íntima e contemplativa. Seu trabalho busca construir uma memória visual da experiência queer no México, ancorada no momento histórico em que está inserido. Desde 2011, é diretor criativo da Anal Magazine, publicação impressa dedicada à arte queer, à sexualidade e ao pensamento crítico.

Atua com fotografia, livros de artista e desenho. Lecionou por quatro décadas na School of the Museum of Fine Arts (SMFA), Tufts University, e atualmente ensina de forma independente. Sua obra integra acervos importantes, como Boston Public Library, Harvard, MIT, Leslie + Lohman Museum (NY), Leather Archives and Museum (Chicago) e Museum of Fine Arts (Boston). Entre 2022 e 2023, suas fotografias foram exibidas na mostra itinerante Pride Photo, nos Países Baixos. Recentemente, teve trabalhos incluídos no livro Mirror Mirror: The Reflective Surface in Contemporary Art, de Michael Petry (Thames & Hudson, 2025). Sua produção figurativa explora vulnerabilidade, intimidade e exposição, abordando questões de corpo e positividade corporal, com franqueza, humor e um senso de luto e isolamento.

Artista multidisciplinar que deixou a arquitetura em 1997 para se dedicar integralmente às artes visuais. Sua obra, atravessada por questões sociais e políticas, propõe uma leitura crítica das complexidades contemporâneas. Nos anos 2000, integrou coletivos artísticos paulistanos, atuando em exposições alternativas e na restauração de patrimônios. Em 2019, viveu em Granada (Espanha), onde resgatou parte de suas raízes culturais. De volta ao Brasil, aprofundou seus estudos em sociologia e psicanálise, incorporando novos olhares à sua prática artística. Atualmente, é representado pela Galeria Dezoito (SP) e desenvolve pesquisas que entrelaçam arte, sociedade e memória cultural.

Publicitário de formação, trabalha com pesquisa de tendências. Residente em Amsterdã, nos Países Baixos, escreve semanalmente a newsletter The Nexialist, onde compartilha curiosidades e suas descobertas sobre cultura, linguagem, tecnologia, futuros e qualquer tema que estimule conexões neurais. Desde 2022, Turra vem encabeçando o Paumolice (Flaccid Zine), seu projeto experimental sobre masculinidades e o tabu do ‘pau mole’. Usando suas habilidades de pesquisa, escrita e curadoria, e se aventurando no universo da colagem digital e dos zines, o projeto vem ganhando corpo nas redes sociais e chega ao Festival Vórtice com sua primeira manifestação física, o zine Paumolice: O Manifesto.

Nasceu, reside e trabalha em Anápolis (GO). Artista visual, escritor e arte educador, atua na Escola de Artes Oswaldo Verano, onde ingressou por concurso público há dez anos. Abertamente gay, traz em sua literatura e poética visual múltiplas questões ligadas à comunidade LGBT+, sem se limitar a elas. Em suas pinturas, textos, desenhos, colagens, assemblagens, esculturas e objetos, propõe discussões que também abordam temas como Alzheimer, gordofobia e afetividades, ampliando os horizontes de sua produção e contribuindo para um debate sensível e plural no campo das artes visuais.

Estúdio de pole dance e outras artes que valoriza a expressão singular de cada corpo, acreditando que todo corpo dança. Apaixonado pelo movimento e por tudo o que o corpo é capaz de realizar, o estúdio baseia sua prática no respeito às diferenças e na celebração das possibilidades individuais, promovendo uma experiência acolhedora, consciente e transformadora. Sob a direção de Marcela Sardagna, conta com uma equipe de professores capacitados, comprometidos com um ensino seguro, empático e libertador. Ao longo de sua trajetória, o estúdio despertou em muitas mulheres a paixão pelo pole dance, promovendo autoestima, força e liberdade por meio do movimento.

Formou-se em Licenciatura Plena em Educação Artística nos anos 90, em Brasília. Durante a faculdade, atuou como atriz e assinou figurinos e adereços na capital federal e no Rio de Janeiro. Após um longo hiato, em 2017 retomou às artes na EAV Parque Lage com João Magalhães e Ronaldo do Rego Macedo. Em 2022, fez pós-graduação em Educação Patrimonial. Desde então, investiga corpos e suas relações com gênero e ancestralidade.

Suas práticas envolvem o uso de materiais naturais e reaproveitados, além de fotografias de paisagens e plantas, capturando a natureza que ainda encontra em sua cidade.

Propõe uma reflexão profunda sobre identidade e suas interações com a sociedade contemporânea. Incorporando diversas linguagens artísticas em seus trabalhos — como escultura, desenho, pintura, multilinguagem e videoarte — cria experiências imersivas que transcendem a simples visualização das obras. Produz intervenções artísticas pelas cidades que percorre, abrodando temas como corpo, comportamentos, empoderamento LGBT+ e a intervenção ecológica Cadê o passarinho que estava aqui?, realizada a partir de uma catação de lixo. Recebeu prêmios, expôs no Brasil e no exterior, e participa de importantes projetos e eventos de arte e cultura.

Artista, músico, sonologista, performer, agitador cultural e label manager paulistano, centrado na música improvisada, experimental e interativa. Estudou composição e piano no Conservatório Souza Lima e Sonologia no Conservatório Real de Haia, na Holanda. Além de cursos essenciais em instituições como a Harvestworks (Nova York) e o extinto Ibrasotope (São Paulo). Morou na Europa, especialmente em Haia e Berlim, onde organizou diversos eventos. De volta ao Brasil, gerencia seu selo Pataphors.

Fotógrafa e artista visual, formada em Artes e Comunicação Pública pela Universidade de Tecnologia de Sydney (2006). Após viver na Nova Zelândia, retornou ao Brasil em 2010, onde trabalhou na fotografia de moda e publicidade. A partir de 2015, ampliou sua prática para outras formas artísticas, explorando ambientes naturais como a Amazônia e a Patagônia. Suas obras misturam elementos orgânicos e mídias artificiais em assemblages fotográficas. Interessada nos aspectos abstratos da imagem — como cor, textura e contraste — cria composições em movimento ou desfocadas, priorizando a emoção evocada mais do que o objeto retratado.

Paulistana, é jornalista, artista visual e fotógrafa desde 2001. Com olhar atento aos detalhes e alma guiada pelo mistério, constrói imagens instigantes, sensíveis e ricas em camadas. Sua poética busca o silêncio das coisas e os enigmas da memória. Participa de exposições fotográficas e é autora do fotolivro Khoka, projeto que resgata, por meio de imagens e narrativas visuais, as memórias de sua infância.

Artista visual e professor, sua obra se destacou por abordar questões raciais e sociais no Brasil contemporâneo. Formado em Educação Artística pela FAAP em 1998, também estudou desenho, pintura e fotografia na Escola Panamericana de Artes, no Liceu de Artes e Ofícios e na ECOS Escola de Fotografia. Em sua produção, explorou a versatilidade poética e formal de objetos cotidianos, utilizando técnicas como escultura, desenho, aquarela e pintura realista. Sua obra frequentemente incorporava a autorrepresentação, colocando-se no centro de suas criações para refletir sobre sua identidade como homem negro, pai, marido e professor de escola pública.

Nascido na Sibéria, é um artista multimídia, autor e ativista russo-americano, exilado da Rússia por sua escrita queer e militância política. Fotógrafo autodidata e escritor de terceira geração, foi o primeiro cidadão russo a receber asilo político nos EUA por perseguição homofóbica. Sua obra, marcada pela experiência bicultural de dissidência e refúgio, investiga temas como deslocamento, identidade, orgulho, vergonha, devoção, desilusão, amor e ódio. É autor de sete livros em russo, duas coletâneas ilustradas de poesia em inglês e cinco monografias de fotografia publicadas nos EUA, Reino Unido e Alemanha, além de edições de artista e zines. Foi premiado com o Prêmio Andrei Bely de poesia e o Tom of Finland Foundation Award por sua trajetória artística.

Ao longo de sua trajetória criativa, desenvolveu trabalhos em parceria com instituições como Canteiro, Espaço Tingê, NaUapi e o Centro Universitário Belas Artes, onde se graduou em Artes Visuais. Sua poética parte de uma perspectiva crítica do feminismo e dos estudos de gênero, abordando o feminino em suas múltiplas representações. Entre as principais técnicas que utiliza estão o bordado e a colagem em diálogo com práticas têxteis. Em constante investigação de novas linguagens materiais, também incorpora cerâmica, gravura e obras tridimensionais, propondo, por meio da matéria, uma presença afirmativa no espaço.

Artista visual, figurinista e criadora multidisciplinar, transita entre moda, arte e cultura urbana. Com um olhar iconoclasta e experimental, mistura técnicas têxteis, reconstrução de peças e intervenções visuais, explorando identidade, expressão e transgressão. Além das artes visuais, atua no carnaval coordenando figurinos e auxiliando em processos criativos em uma escola de samba. Dedica-se a projetos autorais que unem estética e narrativas subversivas, com exposições em ArtRio, ArtSampa, MAC Niterói, FENIG e MAV Baixada, com obras como Cordões, Os Lobos e Yggdrasil.

Formado em Cinema e Audiovisual pela UFPB, iniciou em 2021 a produção de imagens homoeróticas em seu quarto, experimentando com sombras, fotografias em preto e branco e um exercício exaustivo de repetição. Com o tempo, seus processos de criação foram se complexificando e ganhando formas mais consistentes. Em 2023, lançou as primeiras edições de cartões postais com três ensaios fotográficos e participou da mostra Ars Sexualis, no Rio de Janeiro, promovida pela UERJ. Em 2024, integrou a Feira da Diversidade, promovida pela Parada SP. Em 2025, participou do VI Encontro de Arte do Espaço UM55, em uma exposição coletiva na qual apresentou duas de suas fotografias. Seu trabalho consiste na produção de desejo e sentido por meio do autorretrato, em um exercício contínuo de olhar para si e explorar as diversas possibilidades de criação a partir do próprio corpo como potência.

Artista visual graduada e mestra em Museologia pela USP, onde também atua como professora universitária. Sua pesquisa artística investiga a criação de híbridos entre espécies animais e vegetais, promovendo um diálogo sobre diferentes formas de existência e as intervenções no corpo — humano ou não — por meio de cirurgias plásticas, edição genética e tecnologias contemporâneas. Sua estética e materialidade são inspiradas nos bestiários medievais, com iluminuras feitas à mão que retratam cenas e figuras capazes de provocar estranhamento e reflexão no espectador.

Constrói sua obra por meio de múltiplas linguagens — como pintura, escultura e performance — explorando a relação entre autoconhecimento, intimidade, cotidiano e as vivências homoafetivas. Sua pesquisa se debruça sobre o tempo, o corpo e o afeto, e investiga como gestos e ferramentas podem revelar transformações históricas e propor futuros singulares, atravessados por experiências individuais e sociais. Em suas criações, sobrepõe camadas simbólicas e materiais para compor imagens que oscilam entre a figuração e a abstração expressiva, fomentando novas relações entre técnica, materialidade e gestualidade como caminhos de uma investigação subjetiva e identitária.

Graduada em Antropologia pela Universidade de Brasília, onde vive e trabalha atualmente, frequentou oficinas e cursos de cerâmica, escultura, história da arte e desenho. Em Madri, cursou em 2006 o Master em Teoria e Prática de Arte Contemporânea. Sua produção artística evoca a corporalidade feminina, abordando questões éticas e políticas relacionadas a consumo, sexualidade e autonomia dos corpos. O repertório pop marca suas criações bi e tridimensionais, que flertam com o lúdico e a performance, discutindo temas como heteronormatividade e a ocupação do espaço público por mulheres. Participou de exposições no Brasil e no exterior, incluindo a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, em Portugal.

Humano, artista e pesquisador que se dedica ao contágio entre diferentes linguagens — especialmente a performance, a escultura e a fotografia.

O artista atravessou a infância e a adolescência inserido em um modelo social e familiar influenciado pelo sistema religioso. Desde cedo, confrontou a dúvida e a dor ao tentar aceitar ou não sua própria sexualidade, um tema central em sua pesquisa. Ele aborda o corpo em movimento, a identidade de gênero e a sexualidade, ampliando sua reflexão para outras minorias, como mulheres, negros e indígenas. Sua pesquisa também se expande para a apropriação e transformação de signos do cotidiano, propondo críticas sociais e políticas. O artista encontra material para suas obras no estudo da relação entre o ser e o ambiente, seja real ou virtual, explorando “o mundo paralelo do prazer e da permissividade” na internet.

Artista visual cuja pesquisa atravessa movimento, memória e emoção por meio da pintura e do desenho. Sua produção se divide entre telas em tinta acrílica, pinturas em papel e animações frame-by-frame criadas a partir de imagens feitas à mão. Com estética melancólica, sua obra transita entre o real e o onírico, explorando afetos, ausências e experiências íntimas. Também aborda o homoerotismo como linguagem para tensões emocionais, desejos silenciados e relações marcadas pela delicadeza e pela ruptura.

Conhecida por suas histórias em quadrinhos, é uma artista nipo-brasileira, sapatão e não- binária. Sua obra busca trazer experiências do cotidiano vividas a partir de um corpo dissidente. No ano passado, teve a oportunidade de expor seu trabalho na Feira do Orgulho Lésbico no Museu da Diversidade Sexual e foi convidada a participar do BREJO na 36ª Bienal de São Paulo. Também é co-fundadora e integrante do LaColetiva Lambes, um grupo de artistas do ABC Paulista que realiza intervenções com lambe, graffiti, pixo e poesias na Grande São Paulo.

Paulistano, residente em Marabá (PA), o artista é professor de meios bidimensionais na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, com ênfase em gravura, desenho, pintura e gravura. Participou de importantes eventos internacionais como a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença e o VIII Prêmio Internacional de Gravura Atlante na Espanha. Formado em Anatomia Humana pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, sua obra explora o escorçamento (musculatura e esqueleto expostos), unindo pornografia e anatomia, influenciado pela obra de Hans Bellmer e pela técnica do buril.

Manifesto escrito por duas mulheres, amigas e irmãs de alma, que expressam processos internos vividos enquanto atravessadas por diversas violências. Essas violências, tanto escancaradas quanto disfarçadas, refletem a sociedade que prefere ver mulheres mortas do que livres, e que as julga conforme sua vivência de gênero, classe e raça. O manifesto nasce da busca por transformar dor, gozo e raiva em luta. Embora pessoais, suas narrativas são profundamente coletivas, convidando ao questionamento das estruturas sociais e propondo que, ao resgatar sua potência criadora e superar a servidão, as mulheres sejam capazes de transformar a si mesmas, sua comunidade e seu entorno.

Sua jornada literária começou aos 7 anos, quando publicou seu primeiro livro, A Girafa que foi ao Espaço. Desde então, lançou mais quatro obras, recebendo reconhecimento com o prêmio da Associação La Atrevida, ligada à Universidade de Lisboa, pelo livro A Transformação de Joca. Também conquistou o Troféu Literatura 2017 pela melhor ilustração e projeto gráfico com Depois do Final Feliz. Aos 15 anos, foi convidada a expor no Carrousel du Louvre, em Paris, e passou a se dedicar às artes plásticas. Seu talento foi reconhecido ao ser incluída no guia The Best and Modern and Contemporary Artists 2018 como uma das 50 artistas plásticas contemporâneas mais influentes.

Artista visual que investiga o retrato como linguagem poética, explorando o corpo, suas nuances e texturas emocionais. Com uma trajetória que alia técnica e sensibilidade, já participou de exposições em cidades como São Paulo, Itajaí e Curitiba, incluindo mostras como Casa Cor PR e SC e o Museu Oscar Niemeyer. Além de muralista e professor, realizou vivências artísticas em cidades como Paris, Lisboa e Barcelona. Para ele, a arte é refúgio, processo e conexão — um convite à introspecção e ao renascimento.

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