Entre os dias 13 e 15 de dezembro, ocorre a segunda edição do Festival Transforma Música, na Galeria Olido, no centro de São Paulo. O evento, com entrada gratuita, reúne artistas e especialistas em debates, performances e uma mostra de videoclipes, destacando a música LGBTQIA+ brasileira e suas características de estranheza e transgressão. Dentre os artistas confirmados, estão nomes como Filipe Catto, Karina Buhr e Jup do Bairro.
Curado por Ali Prando e Leon Franz, o Transforma Música celebra a subversão e a resistência da música LGBTQIA+. “O Transforma Música entende queer como insubordinado e disruptivo, obras de arte e comportamentos que perturbam a ordem social e valores estabelecidos. Queer como os sujeitos que imaginam e exigem o que parece revolucionário e impossível, justamente porque o impossível é aquilo que nos é devido” explica Prando.
León Franz afirmou que o projeto é um ato de insurgência, pois valoriza não apenas as narrativas, mas também a força estética da população LGBTQIA+. “São maneiras diferentes de sentir e ver o mundo que se expressam em criações artísticas potentes e transgressoras, criando rotas de fuga para além da normatividade”, comenta
Programação
A abertura, no dia 13, contará com debates conduzidos por figuras como Helena Vieira, que discutirá a performatividade queer, e Dani Ribas, que abordará desafios para artistas LGBTQIA+ na era do streaming. À noite, L’homme Statue apresenta o show “RÉVOLUTION“, seguido pelo tributo “Gang Bang” ao NoPorn, com Filipe Catto, Jup do Bairro e outros artistas.
No dia 14, performances tomam o palco a partir das 15h, com destaque para o show “SONHOS ETÉREOS”, uma fusão de punk e futurismo com RETRIGGER, GARBO e VOTU. Às 20h, Karina Buhr encerra a noite com seu punk visceral. O festival também explora o pop eletrônico, dança e moda com artistas como VIRIDIANA e ALI.
No último dia, 15 de dezembro, o festival promove diálogos sobre o papel dos DJs e remixes na cultura LGBTQIA+, com Camilo Rocha, e debates sobre inteligência artificial na arte queer, liderados por Ive Rubini. Encerrando as discussões, André Alves aborda a saúde mental na indústria musical.
As apresentações finais trazem “NOITE ELÉTRICA”, de Diameyka Odara, que celebra a cultura ballroom com batidas intensas de house music. O encerramento ficará por conta de Jonnata Doll e Os Garotos Solventes, em uma performance visceral que une punk e poesia.
Mostra de videoclipes
Além dos shows e debates, o festival abriga a Mostra Queer View, em exibição na Galeria Olido até 15 de dezembro. A iniciativa destaca videoclipes de artistas LGBTQIA+ de todo o Brasil, promovendo reflexão sobre criatividade e diversidade.
Serviço
Festival Transforma Música
Data: dias 13, 14 e 15 em São Paulo
Centro Cultural Olido – Av. São João, 473, Centro
Entrada gratuita
Programação detalhada
Dia 13 de dezembro
TALKS
Vitrine da Dança, 50 lugares, inscrições no local.
- 13h – Performatividade: É possível uma música queer? com Helena Vieira.
Discussão sobre performatividades subversivas que questionam as normas de gênero e o conceito de “música queer”. - 14h – Movendo o corpo: a importância da dança na música pop com Fernanda Fiuza.
A relação entre a música e a dança na cultura pop, abordando a evolução e o impacto coreográfico na performance musical. - 15h – Práticas queer subversivas: o que pode a arte queer? com Natália Mallo e Leon Franz.
Investigação sobre as práticas subversivas na arte queer e seus impactos estéticos e políticos. - 16h – Entre a arte e os negócios: como vender shows sendo artista independente? com Carlos Bruno Montalvão.
Estratégias práticas para artistas independentes comercializarem seus shows e se posicionarem no mercado. - 17h – O que está por trás das crises de festivais de música? com Fabiana Lian.
Análise das dificuldades econômicas e logísticas que impactam a realização de festivais e shows, com foco na cena independente. - 18h – Subvertendo os Algoritmos: artistas queer na era do streaming com Dani Ribas.
Discussão sobre os desafios que os algoritmos de plataformas de streaming impõem aos artistas queer.
SHOWS
- 19h – “RÉVOLUTION” de L’homme Statue
Uma fusão de techno, funk e R & B, L’homme Statue reflete sobre imigração e liberdade em seu primeiro álbum SER. - 20h – “GANG BANG – Tributo ao NoPorn” com Filipe Catto, ALI, Jup do Bairro, Leon Franz, Getúlio Abelha, Laura Diaz e outros.
Celebração das pistas de dança e do espírito libertário de NoPorn, com performances de artistas que reverenciam seu legado musical.
Dia 14 de dezembro
TALKS
Vitrine da Dança, 50 lugares, inscrições no local.
- 15h – “TRANSFUSÃO” de VIRIDIANA
Show que aborda vivências trans com pop eletrônico e referências à dança e moda. - 16h – “SONHOS ETÉREOS” com RETRIGGER, GARBO e VOTU
Baile punk pós-apocalíptico com performances explosivas, misturando o pop de Garbo, as paisagens futuristas de VOTU e os ruídos sonoros de RETRIGGER. - 18h – “SASKIA”
Saskia expressa toda a sua personalidade e irreverência em um show solo que reúne seus sons mais eletrizantes. - 19h – “DANCETERIA” com ALI
Performance que une arte e eletrônica, explorando paisagens sonoras obscuras e vanguardistas. - 20h – “KARINA BUHR”
Show explosivo de Karina Buhr, mesclando punk e rock, com uma presença cênica marcante.
SHOWS
- 15h – “TRANSFUSÃO” de VIRIDIANA
Show que aborda vivências trans com pop eletrônico e referências à dança e moda. - 16h – “SONHOS ETÉREOS” com RETRIGGER, GARBO e VOTU
Baile punk pós-apocalíptico com performances explosivas, misturando o pop de Garbo, as paisagens futuristas de VOTU e os ruídos sonoros de RETRIGGER. - 18h – “SASKIA”
Saskia expressa toda a sua personalidade e irreverência em um show solo que reúne seus sons mais eletrizantes. - 19h – “DANCETERIA” com ALI
Performance que une arte e eletrônica, explorando paisagens sonoras obscuras e vanguardistas. - 20h – “KARINA BUHR”
Show explosivo de Karina Buhr, mesclando punk e rock, com uma presença cênica marcante.
Dia 15 de dezembro
TALKS
Vitrine da Dança, 50 lugares, inscrições no local.
- 14h – Remixando identidades: a cultura clubber e DJs na música underground com Camilo Rocha.
Reflexão sobre o papel do DJ na construção da cultura queer e a importância do remix na cena musical underground. - 15h – Para além dos códigos binários: Arte queer e Inteligência Artificial com Ive Rubini.
O impacto da IA na arte queer e nas práticas criativas dos artistas independentes. - 17h – Afinando a mente: saúde mental na indústria da música com André Alves.
Discussão sobre os desafios de saúde mental enfrentados por músicos, com foco no burnout e práticas de autocuidado. - 18h – Ficções Sonoras: Composições Dissidentes com Fausto Fawcett e Amara Moira.
Oficina para artistas que queiram mergulhar em narrativas queer.
SHOWS
- 18h – “NOITE ELÉTRICA” de Diameyka Odara
Em seu live set, Diameyka Odara explora sua ancestralidade com vocais poderosos e batidas intensas de house music, homenageando a comunidade ballroom black queer. - 19h – “JONNATA DOLL E OS GAROTOS SOLVENTES” ft. Verônica Valentino
Espetáculo catártico que explora novas fases criativas, com influências de punk e literatura beat, e uma performance intensa do vocalista Jonnata Doll.
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